Grande é a tua fé! Seja feito como tu queres! (Mateus 15, 21-28)
7 de agosto de 2013Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo (Mateus 16, 24-28)
9 de agosto de 2013Naquele tempo:
Jesus foi à região de Cesaréia de Filipe
e ali perguntou aos seus discípulos:
‘Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?’
Eles responderam:
‘Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias;
Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas.’
Então Jesus lhes perguntou:
‘E vós, quem dizeis que eu sou?’
Simão Pedro respondeu:
‘Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.’
Respondendo, Jesus lhe disse:
‘Feliz és tu, Simão, filho de Jonas,
porque não foi um ser humano que te revelou isso,
mas o meu Pai que está no céu.
Por isso eu te digo que tu és Pedro,
e sobre esta pedra construirei a minha Igreja,
e o poder do inferno nunca poderá vencê-la.
Eu te darei as chaves do Reino dos Céus:
tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus;
tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus.’
Jesus, então, ordenou aos discípulos
que não dissessem a ninguém que ele era o Messias.
Jesus começou a mostrar aos seus discípulos
que devia ir à Jerusalém
e sofrer muito da parte dos anciãos,
dos sumos sacerdotes e dos mestres da Lei,
e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia.
Então Pedro tomou Jesus à parte
e começou a repreendê-lo, dizendo:
‘Deus não permita tal coisa, Senhor!
Que isto nunca te aconteça!’
Jesus, porém, voltou-se para Pedro, e disse:
‘Vai para longe, Satanás!
Tu és para mim uma pedra de tropeço,
porque não pensas as coisas de Deus
mas sim as coisas dos homens!’
Para rezar:
Jesus, o maior líder que já existiu. Jesus, o mestre da alegria. Jesus, o maior empresário da Terra. Jesus, o maior psicólogo de todos os tempos… Hoje, parece não haver limites, de quantidade e criatividade, para os apostos que se seguem ao nome de Jesus, sejam em pregações, livros, artigos, filmes ou revistas. Daí porque a pergunta feita aos discípulos é tão atual: “E vós, quem dizeis que eu sou?”.
Responder quem dizemos ser Jesus não é importante apenas por uma questão teórica. É necessário, claro, entendermos quem ele é, confessar que é o Filho de Deus, aquele que veio resgatar a dignidade da humanidade, senão caímos na tentação de limitar Jesus, conferindo-lhe títulos reducionistas como os acima citados. No entanto, responder-se quem Jesus é tem por motivo maior a consequência prática disso: só se segue aquele que se conhece.
Responder corretamente a essa pergunta é necessário porque define, também, a forma de seguir Jesus. Se respondermos corretamente, tal qual Pedro, não cometeremos o erro no qual ele incorreu, o de sugerirmos a nós mesmos os caminhos mais fáceis, sem sofrimentos, se forem necessários para que a vontade de Deus se faça.
João Gustavo Henriques de Morais Fonseca, graduando em Direito na UFMG