Ele é o Deus dos vivos…
25 de novembro de 2023Viu uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas
27 de novembro de 202326/11/2023 – Mt 25,31-46 – Jesus Cristo, Rei do Universo
Todas as vezes que fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que o fizeste.
- Leitura. O que diz o texto?
Este é o último domingo do ano litúrgico e nestes dias finais a Liturgia da Palavra tem indicado textos que falam das realidades últimas, ou seja, a plenitude da história, do mundo e do ser humano. É nesse contexto que se encontra o relato do Evangelho, tirado do discurso escatológico de Mateus, que descreve hoje o juízo final e como o Filho do Homem virá como Rei, para julgar.
- Meditação. O que Deus nos diz através desse texto?
A atitude de espera e vigilância é o tema que atravessa todo o discurso escatológico de Mateus, capítulos 24 e 25. O cristão espera uma pessoa, anseia por um encontro. Enquanto espera, prepara a casa para a chegada do visitante. Desta maneira, as parábolas do discurso escatológico separam as pessoas em dois grupos: os que agiram de forma prudente, se preparando com sabedoria e os que desistiram de esperar e começaram a viver de qualquer maneira, já que o “Meu senhor está demorando” (Mt 24,48). Estar vigilantes, preparados, na esperança ativa – esperançar – significa viver o amor e a solidariedade com os mais vulneráveis, com os quais Jesus se identifica: os pobres, os famintos, os sedentos, os nus, os presos, os doentes, os refugiados.
- Oração. O que o texto me faz dizer a Deus?
Pai de bondade, que o sofrimento alheio não me seja indiferente. Dai-me a sabedoria e o discernimento para escolher a solidariedade e a fraternidade.
- Contemplação. O que o texto faz em mim?
Deixe essa Palavra cair no seu coração; feche seus olhos e coloque-se na cena do evangelho. Escute o chamado do Rei Jesus: “Vinde, bendita, bendito de meu Pai…”. Silencie e deixe Deus falar ao seu coração.
- O que o texto me sugere a viver?
Jesus é um rei diferente… um rei cujo reinado “não é deste mundo” (Jo 18,36), mundo que usa da violência e onde reinam as guerras, a injustiça, o ódio, a desigualdade, a fome, o feminicídio, a indiferença. Jesus é um rei que cuida e lava os pés. O encontro final com o rei é a meta, ao fim de uma jornada de quem o procurou todos os dias no caminho, “tocando a carne sofredora de Cristo nos pobres” (Papa Francisco).
Diác. Glêvison Felipe Lourenço de Sousa*
*Diácono permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte, MG. Pós-graduado em Sagrada Escritura pelo Claretiano – Centro Universitário. Membro da Coordenação Colegiada Arquidiocesana da Pastoral Carcerária. Colaborador e residente na Paróquia São José – Vespasiano MG, Brasil.