Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica – Lc 6,27-38
12 de setembro de 2013Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada
16 de setembro de 2013Lc 6, 39-42
Naquele tempo: Jesus contou uma parábola aos discípulos: ‘Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão, e não percebes a trave que há no teu próprio olho? Como podes dizer a teu irmão: Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho, e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão.
Ontem meditávamos a respeito das nossas atitudes diante das circunstâncias da vida. Nossas reações diante de situações boas ou ruins.
Na oração de hoje, entendia da parte de Deus que é preciso respeitar a reação do outro, as opções do outro, diante da vida. Deus me chama a acolher o chamado que Ele me faz sem me comparar. Sem julgar o outro, que tem reação diversa da minha.
Às vezes percebo que sou severa com meus companheiros de caminho, censurando-os, ainda que só em pensamento, mas se olho pra minha vida posso ver coisas que também eu deveria estar disposta a mudar.
Jesus estava criticando duramente a postura dos fariseus que queriam se mostrar exímios cumpridores da lei. Mas queriam apenas se mostrar. Não tinha uma vida coerente. Como tenho vivido? Minhas atitudes externas são coerentes com a vida que levo interiormente?
Peçamos ao Senhor que acolha nossas incoerências e o nosso desejo de mudança. Que Ele seja a força e a perseverança para que possamos olhar o outro com mais misericórdia. Que possamos também olhar pra dentro com esperança e desejo de transformação.
Pollyanna Vieira, Bacharel em Estatística – Família Missionária Verbum Dei – FamVD