Hoje quero ficar em tua casa – Lc 19, 1-10
19 de novembro de 2013A família de Jesus – Mt 12, 46-50
21 de novembro de 2013Ouviam-no falar. E como estava perto de Jerusalém, alguns se persuadiam de que o Reino de Deus se havia de manifestar brevemente; ele acrescentou esta parábola: “Um homem ilustre foi para um país distante, a fim de ser investido da realeza e depois regressar. Chamou dez dos seus servos e deu-lhes dez minas, dizendo-lhes: ‘Negociai até eu voltar’. Mas os homens daquela região odiavam-no e enviaram atrás dele embaixadores, para protestarem: ‘Não queremos que ele reine sobre nós’. Quando, investido da dignidade real, voltou, mandou chamar os servos a quem confiara o dinheiro, a fim de saber quanto cada um tinha lucrado. Veio o primeiro: ‘Senhor, a tua mina rendeu dez outras minas’. Ele lhe disse: ‘Muito bem, servo bom; porque foste fiel nas coisas pequenas, receberás o governo de dez cidades’. Veio o segundo: ‘Senhor, a tua mina rendeu cinco outras minas’. Disse a este: ‘Sê também tu governador de cinco cidades’. Veio também o outro: ‘Senhor, aqui tens a tua mina, que guardei embrulhada num lenço; pois tive medo de ti, por seres homem rigoroso, que tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste’. Replicou-lhe ele: ‘Servo mau, pelas tuas palavras te julgo. Sabias que sou rigoroso, que tiro o que não depositei e ceifo o que não semeei. Por que, pois, não puseste o meu dinheiro num banco? Na minha volta, eu o teria retirado com juros’. E disse aos que estavam presentes: ‘Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas’. Replicaram-lhe: ‘Senhor, este já tem dez minas! Eu vos declaro: a todo aquele que tiver, dar-se-lhe-á; mas, ao que não tiver, ser-lhe-á tirado até o que tem. Quanto aos que me odeiam, e que não me quiseram por rei, trazei-os e massacrai-os na minha presença’”. Depois destas palavras, Jesus os foi precedendo no caminho que sobe a Jerusalém.
Nessa ocasião os discípulos e toda a comunidade estava muito interessados e preocupados com o fim dos tempos. Jesus conta a parábola pra dizer que o seu reinado virá depois de sua morte e que, enquanto isso, terão que administrar os dons que Deus os confiou.
Parece injusto que aquele que tem menos fique sem nada e que o que tem mais receba. A mina, que é uma quantia em dinheiro, pode ser comparada aos dons e talentos que recebemos de Deus. Administrá-los significa coloca-los a serviço e, sob esse ponto de vista, é natural imaginar que se percam se não foram utilizados, investidos.
Qual é essa preciosidade de Deus me entrega e que tenho deixado enrolada me um lenço? Por que guardo? De que tenho medo? O que posso fazer para que essa preciosidade, esse dom, seja melhor aproveitado, gerando mais vida para mim e para os que desfrutam da minha companhia?
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte