Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda…
11 de novembro de 2024“…prostrou-se aos pés de Jesus e lhe agradecia”
13 de novembro de 202412 de novembro, 3ª feira, Memória de São Josafá
Encontre um lugar, uma posição e um tempo para a oração.
Faça silêncio para entrar em oração.
Faça um pedido de graça: “Senhor, concede-me a graça de viver como Jesus viveu: amar, perdoar, ser fraterno…”
Leia o evangelho de Lucas 17,7-10
Leitura: o que o texto diz?
A força da Palavra nos impulsiona a nos colocarmos diante do Senhor da vida de forma gratuita, desinteressadamente no serviço do Reino. Esta é uma atitude fundamental para a vida daquele e daquela que desejam ser discípulos de Jesus assumindo a proposta do batismo.
Meditação: o que o texto me diz?
Jesus no Evangelho de hoje nos fala sobre a gratuidade do Reino, fazendo com que seus discípulos sentissem que, depois de terem feito o máximo para cumprir tudo que lhes era proposto, continuavam sendo simples servos, enviados a evangelizar, a servir, sem buscarem nada em troca. Temos de ser responsáveis por aquilo que somos e fazemos, assim como o empregado que sabe o que tem de fazer e faz. Jesus alerta para a missão dos discípulos que também é nossa: servir a Deus e ao povo que precisa ser cuidado e amado. Não somos evangelizadores para sermos reconhecidos e sermos recompensados, mas sim, para cumprir a missão que recebemos no nosso batismo.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Peça ao Senhor que te ajude a servir sempre mais com amor, a olhar as necessidades de tantos e tantas que estão ao seu redor e que precisam de ajuda. Agradeça a gratuidade de Deus em te amar e cuidar de você, de sua família, de seu trabalho e de sua missão.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
Você tem consciência da missão que recebeu do Senhor? Existe gratuidade na missão que você realiza cada dia ou procuras recompensa?
Ação: como agir a partir deste evangelho?
Que conscientes de nossa missão possamos viver no cotidiano da vida este versículo que conclui o evangelho de hoje: “Somos simples servos, só fizemos o que devíamos fazer”. Dom Helder Câmara diz num de seus poemas:
É bom que ninguém se iluda. ninguém aja de maneira ingênua: quem escuta a voz de Deus e faz sua opção interior e arranca-se de si e parte para lutar pacificamente por um mundo mais justo e mais humano, não pense que vai encontrar caminho fácil, pétalas de rosas debaixo dos pés, multidões à escuta, aplausos por toda a parte e, permanentemente, como proteção decisiva, a Mão de Deus. Quem se arranca de si e parte como peregrino da justiça e da paz, prepare-se para desertos.
Equipe Lectionautas