O banquete como convite de Deus – Lc 14, 15-24
5 de novembro de 2013O Pai vem ao nosso encontro – Lc 15,1-10
7 de novembro de 2013Naquele tempo, grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: ‘Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo. Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’ Ou ainda: Qual o rei que ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!’
Para refletir…
Ser discípulo é entrar na disciplina do mestre. Jesus espanta qualquer dúvida a respeito de sua disciplina: ela é feita de desapego, renúncia e cruz. Como a multidão, podemos acompanhar de longe os passos de Jesus. Para ser discípulo dele, no entanto, é necessário caminhar atrás.
Caminhar atrás de Jesus é percorrer o mesmo caminho que Ele. Quais são os desapegos aos quais Deus me convida? Quais renúncias me são necessárias para O seguir? Qual cruz devo abraçar?
Jesus não nos propõe um jogo de sacrifício. Ele aponta, na verdade, para uma questão lógica: se não renunciamos a tudo que temos, então Deus não pode ser tudo que temos; se Deus não pode ser tudo que temos, então Deus não pode ser algo em nossa vida, pois Deus só vem por inteiro.
A oração de hoje me ajude a perceber o que eu devo pegar e o que eu devo soltar; o que eu devo reivindicar e o que eu devo renunciar; a cruz que devo recusar e a que devo abraçar. O fruto desse discernimento será, certamente, a possibilidade de trilhar o mesmo caminho de Jesus e, assim, ver a presença completa de Deus em minha vida.
João Gustavo Henriques de Morais Fonseca, FaMVD – Belo Horizonte