Rezar sempre e nunca desistir – Lc 18, 1-8
16 de novembro de 2013Hoje quero ficar em tua casa – Lc 19, 1-10
19 de novembro de 2013Ao aproximar-se Jesus de Jericó, estava um cego sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. Ouvindo o ruído da multidão que passava, perguntou o que havia. Responderam-lhe: “É Jesus de Nazaré, que passa”. Ele então exclamou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” Os que vinham na frente repreendiam-no rudemente para que se calasse. Mas ele gritava ainda mais forte: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Chegando ele perto, perguntou-lhe: “Que queres que te faça?” Respondeu ele: “Senhor, que eu veja”. Jesus lhe disse: “Vê! Tua fé te salvou”. E imediatamente ficou vendo e seguia a Jesus, glorificando a Deus. Presenciando isto, todo o povo deu glória a Deus.
Procuro fazer silêncio interior e exterior. Leio passagem algumas vezes tentando viver interiormente a cena, procurando o personagem com quem mais me identifico.
Hoje me identifico com o cego. Então deixo que algumas perguntas guiem a minha oração, o meu diálogo com Deus. Quais são as vezes em que fico sentada à beira do caminho pedindo esmolas? Qual é a dimensão da minha vida que me paralisa, que me deixa a margem, que me impede de amar e de desfrutar mais?
O cego, mesmo sem enxergar, percebe que algo está acontecendo a sua volta. É Jesus de Nazaré que passa. Nesta manhã, nesta oração, é Jesus de Nazaré que passa. É Ele que cruza a nossa vida, o nosso caminho. E podemos ter duas atitudes: continuar sentados, como se nada tivesse acontecido, ou nos interessar por sua presença. Podemos nos deixar repreender por nossas vozes interiores e pelos afazeres externos e desistir de chamá-lo, ou arriscar e gritar ainda mais forte. Arriscar e procurar a presença de Deus, a voz de Deus, ainda com mais força.
Mas o convite hoje é de se inspirar na coragem e na persistência do cego e então poder ouvir de Jesus: Que queres que te faça? E ao ouvir de Jesus a pergunta que possamos respondê-la de todo o coração, como fez o cego. Ele poderia ter pedido esmolas, como fazia com os demais que passavam. Mas sabia que a Jesus poderia pedir mais. Poderia falar da sua maior necessidade, sem medo.
E ao ter a necessidade atendida o cego sai novamente da passividade: seguiu a Jesus, glorificando a Deus. Peçamos ao Senhor trajetória similar na oração de hoje. Que seja Ele que nos guie.
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte