Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos
12 de setembro de 2020“Deus amou tanto o mundo”
14 de setembro de 2020“Senhor, quantas vezes devo perdoar ao irmão que pecar contra mim?
13/09/2020 – Mt 18, 21-35
Leitura: o que o texto diz?
Motivado pela pergunta de Pedro que norteará toda a narrativa, “Senhor, quantas vezes devo perdoar ao irmão que pecar contra mim? Jesus como lhe é próprio, responde de forma direta, “Não te digo sete, mas até setenta e sete vezes” e em seguindo se utiliza de comparações. Primeiramente a relação entre Senhor e servo que ao suplicar o perdão de suas dívidas recebe a compaixão de se Senhor assim como, apresenta também uma relação bastante semelhante entre este mesmo servo com seu companheiro que vive o mesmo dilema, suplica da mesma forma o perdão de suas faltas, mais não recebe compaixão do servo. Diante desta realidade, o Senhor faz com que a dívida que havia sido perdoada agora deva ser paga.
Meditação: o que o Senhor me diz por meio da Palavra?
Ao meditar nos pontos chave deste evangelho, entraremos naquilo que se entende na prática religiosa de, a ação essencial de todo cristão batizado, o perdão tão bem vivenciado em Cristo Jesus, faz com que entendamos que o mesmo seja indispensável a minha salvação e a salvação do irmão.
Oração: o que o texto me faz dizer a Deus?
Como ainda somos incapazes de perdoar sem medidas. Estamos ainda bastante familiarizados com a atitude egoísta do fechamento, ou até mesmo da vivencia de minhas prioridades. O critério que me faz afirmar que eu estou certo e você errado costuma ainda ser em mim o mais forte e decisivo.
Contemplação: o que Deus, através do texto, faz em mim?
Que os efeitos da contemplação sejam pedagógicos. Na escola do perdão contemplo as áreas empoeiradas do meu interior recebendo a faxina que somente o perdão é capaz de realizar. Pelo que o texto realiza em nós podemos sim decidir por perdoar sempre, ou seja, até setenta vezes sete.
Ação: que gestos concretos a Palavra de Deus me impulsiona a fazer?
Uma ação concreta que podemos fazer é mostrar ao mundo, como é indispensável perdoar, o bem que faz a nossa alma e ainda mostrar que somente por meio do perdão reconciliador é que podemos ser salvos.
Ir. Luiz Antonio dos Santos Vieira, INJ
Membro do Instituto Religioso Nova Jerusalém. Graduado em Filosofia pela Faculdade Católica de Fortaleza (FCF) e Graduando Teologia pela Faculdade Católica do Rio Grande do Norte (FCRN)