06/10/2021 (Quarta da 27ª semana do Tempo comum):

Lc 11, 1-4 “Senhor, ensina-nos a rezar”

Leitura: o que o texto diz?

O Mestre estava em oração e, ao terminar, recebe daqueles que o seguem um pedido, “Senhor, ensina-nos a orar”, Jesus então os dá a oração por excelência o Pai-Nosso, ensinando aos seus discípulos o que devem pedir e como devem pedir.

Meditação: o que o texto me diz?

Observe toda a cena, Jesus descendo do monte depois de rezar, os discípulos sedentos por aprenderem a orar como o Mestre, a oração que Jesus deu como herança a seus discípulos. Permita que a passagem lhe fale, o que devemos aprender com a postura do Mestre? E com a postura dos discípulos? Como devemos orar?

Oração: o que o texto me faz dizer?

Quantos e quantas afirmam não saber rezar? A passagem nos mostra que também os discípulos, diante da forma de rezar de Jesus, se sentiram assim, eles porém pediram ao Mestre que os ensinasse. Peçamos nós, hoje, essa graça a Cristo, que Ele nos ensine a rezar com o coração sincero e simples, com o espírito disposto a sempre ter uma vida de intimidade com Deus, entremos de corpo e alma no sentido das palavras do Pai-Nosso. Se achar conveniente reze a oração junto da passagem, recitando cada palavra com atenção e devoção sincera.

Contemplação: o que o texto faz em mim?

Após chamarmos nosso Deus de Pai, bebamos dessa graça, silenciemos e mergulhemos na profundidade dessa riqueza. Vamos escutar esse silêncio atento de Deus que recebe as nossas súplicas e se debruça sobre a nossa vida num ato de amor sem igual.

Ação: o que o texto me leva a fazer?

O texto nos recorda que uma vida de oração sincera parte da intimidade, só quem sabe que Deus é Pai pode invocar seu nome e ter plena confiança de ser ouvido. Importante é sempre termos um coração disposto, sedento de Deus, que esteja buscando fazer a sua vontade. Devemos ter os olhos fixos em Jesus, pois Ele é quem nos mostra como devemos orar ao Pai, Ele é o exemplo que devemos seguir, sua vida de intimidade com Deus nos mostra que também nós podemos e devemos ter essa intimidade que nos leva a chamar Deus de Pai.

Ir. Luis Henrique Albuquerque Moreira, INJ. Membro do Instituto Religioso Nova Jerusalém e graduando em pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (UFC).