O apego às riquezas…
19 de agosto de 2024Memória de Nossa Senhora Rainha
22 de agosto de 202421 de agosto, quarta-feira da 20ª Semana do Tempo Comum.
Faça silêncio para escutar a Palavra. Aquiete seu coração.
Peça ao Espírito Santo que te guie nesta leitura orante.
Leia o evangelho de Mateus 20,1-6a
Leitura: o que o texto diz?
Na parábola dos trabalhadores de última hora, Deus não faz distinção de pessoas e socorre a todos, começando pelos mais necessitados. Todos foram chamados para trabalhar na vinha do Senhor, porém em horários distintos. O senhor pagou a todos o que havia combinado, mas os que foram contratados primeiro sentiram-se injustiçados ao verem os últimos recebendo primeiro e em igual valor. O critério utilizado foi o da justiça e do amor, pois, todos eram desempregados, todos necessitavam do dinheiro, tanto os que trabalharam o dia todo quanto os que trabalharam apenas as últimas horas do dia. Quem os contratou quis ser bom com todos, pagando justamente a todos, mas foi incompreendido.
Meditação: o que o texto me diz?
A justiça, a bondade e a misericórdia de Deus nem sempre são compreendidas. Os que defendem os marginalizados são malvistos. Os que assim veem o mundo estão se colocando nos primeiros lugares, porém serão colocados entre os últimos no Reino dos céus. Os pequenos, esquecidos ou injustiçados receberão um tratamento igualmente digno diante de Deus e devem começar a recebê-lo aqui. É nosso dever de cristão promover esse tratamento igualitário e justo. Faz-se necessário rever nossos conceitos e dissipar preconceitos de nosso coração, valorizando a todos, principalmente aqueles que ninguém valoriza, os pequenos e os fracos, os marginalizados ou excluídos. É preciso lutar para que todos tenham oportunidades iguais.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Converse com Deus sobre como agir diante de tantas desigualdades, injustiças, geradas por critérios econômicos, sociais ou culturais. Peça ao Senhor a graça de entender e viver seu amor misericordioso, que erradica toda necessidade e miséria provocadas pelas desigualdades perversas que geram tantas carências e sofrimentos para tantos dos nossos irmãos e irmãs.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
Você entendeu esta parábola ou como os trabalhadores da primeira hora sentiu que houve injustiça? Você percebeu a misericórdia e justiça que o proprietário realizou para com todos? O proprietário teve compaixão para com os últimos a trabalhar; pois, eram necessitados tanto quanto os primeiros; você compreendeu?
Ação: como agir a partir deste evangelho?
“…Toma o que é teu e vai! Eu quero dar a este último o mesmo que dei a ti.” Diz o evangelho. Eis, a compaixão, misericórdia e justiça do Senhor diante de todos, pois, todos são necessitados e precisam igualmente do necessário para viverem dignamente como filhos e filhas amadas do Senhor. Sejamos misericordiosos.
Equipe Lectionautas