Para isso é que vim
15 de janeiro de 2014Quem pode perdoar pecados?
17 de janeiro de 2014Mc 1, 40-45
Aproximou-se de Jesus um leproso, suplicando-lhe de joelhos: “Se queres, podes limpar-me.” Jesus compadeceu-se dele, estendeu a mão, tocou-o e lhe disse: “Eu quero, sê curado.” E imediatamente desapareceu dele a lepra e foi purificado. Jesus o despediu imediatamente com esta severa admoestação: “Vê que não o digas a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e apresenta, pela tua purificação, a oferenda prescrita por Moisés para lhe servir de testemunho.” Este homem, porém, logo que se foi, começou a propagar e divulgar o acontecido, de modo que Jesus não podia entrar publicamente numa cidade. Conservava-se fora, nos lugares despovoados; e de toda parte vinham ter com ele.
A enfermidade do homem era grave e excluía-o do convívio social, retirava-lhe a dignidade. Segundo os costume da época, a cura deveria ser testemunhada oficialmente. Embora não pudessem curar, os sacerdotes deveriam atestar que a pessoa estava curada para que essa pudesse voltar ao convívio social.
Jesus quer se ocultar, mas o que faz na vida do leproso é impossível de se esconder.
O convite de hoje é deixar-se maravilhar pela beleza do diálogo, curto mas profundo. “Se queres, podes limpar-me”. “Eu quero, sê curado.” Que bonito perceber que a nossa necessidade, quando expressa com sinceridade, desperta o desejo de Deus. A minha necessidade de ser livre comunga com o desejo de Deus de me libertar. A sinceridade do leproso é capaz de atingir os desejos de Jesus, sua vontade: Eu quero!
Que nesta oração, tenhamos a coragem de nos assumir. Com a certeza de que a nossa verdade nos conecta com o mais profundo de Deus.
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte – MG