01 de outubro, 3ª feira, Memória de Santa Teresinha do Menino Jesus.

Procure um lugar confortável. Faça silêncio para escutar a Palavra.

Peça ao Espírito Santo que ilumine os passos da sua oração.

Leia o evangelho de Lucas 9,51-56

Leitura: o que o texto diz?

Na memória de Santa Teresinha, doutora da Igreja e padroeira das missões, iniciamos o mês missionário. Ouvindo a Palavra de Deus, deixemos ser tocados e impulsionados a anunciá-la com coragem. No evangelho de hoje os samaritanos não se davam bem com os de Jerusalém ou com quem para ali se dirigisse. Os discípulos, ao serem tratados de forma dura, querem agir como o profeta Elias fez com os habitantes daquela região.

Meditação: o que o texto me diz?

Negar hospedagem ou destratar os hóspedes era uma questão séria nos tempos idos. Diante da negativa, Jesus responde com sua costumeira bondade, pois os gestos alheios não podem nos impelir a agir com a mesma maldade. Os discípulos vestem de profético um ato que, na verdade, apenas deseja ferir quem me fez mal. Eles ainda não conseguiram entender que Jesus não quer destruir ou destratar ninguém. Confronte essa imagem de um Jesus que quer a paz de todos com aquela que temos dele em nós.

Oração: o que o texto me faz dizer?

Peça ao Senhor que conduza a sua Igreja para que ela seja cada vez mais missionária.

Contemplação: o que o texto faz em mim?

Você é capaz de responder com o bem a todas as coisas te fazem? Reviste de “vontade divina” atitudes que apenas querem prejudicar o outro?

Ação: como agir a partir deste evangelho?

Santa Teresinha do Menino Jesus também nos diz que passou por dificuldades com uma irmã em seu convento. Ao invés de pedir fogo do céu sobre ela, escolheu um outro caminho que pode nos ajudar a compreender aquele de Jesus. No Manuscrito Autobiográfico, ela diz assim:

“Há na comunidade uma irmã que tem o talento de me desagradar em todas as coisas; os seus modos, as suas palavras, o seu carácter eram-me muito desagradáveis.

No entanto, é uma santa religiosa, que deve ser muito agradável ao bom Deus; assim, não querendo ceder à antipatia natural que sentia, disse a mim própria que a caridade não devia ser composta por sentimentos, mas por obras.

Decidi então fazer por esta irmã aquilo que faria pela pessoa que mais amasse. Cada vez que a encontrava, rezava ao Senhor por ela, oferecendo-Lhe todas as suas virtudes e méritos.

[…]

Um dia, no recreio, disse-me mais ou menos estas palavras com um ar muito contente: “Pode dizer-me, irmã Teresa do Menino Jesus, o que a atrai tanto em mim, pois de cada vez que olha para mim vejo-a sorrir?” Ah, o que me atraía era Jesus, escondido no fundo da sua alma. Jesus torna doces as coisas mais amargas.”

Equipe Lectionautas