Missionári@s do Reino
26 de setembro de 2018“Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há fraude”
29 de setembro de 2018Certa vez Jesus estava sozinho, orando, e os discípulos chegaram perto dele. Então ele perguntou:
— Quem o povo diz que eu sou?
Eles responderam:
— Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que é um dos profetas antigos que ressuscitou.
— E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? — perguntou Jesus.
Pedro respondeu:
— O Messias que Deus enviou.
Então Jesus proibiu os discípulos de contarem isso a qualquer pessoa. E continuou:
— O Filho do Homem terá de sofrer muito. Ele será rejeitado pelos líderes judeus, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da Lei. Será morto e, no terceiro dia, será ressuscitado.
Na minha oração, percebo que não importa o que me falaram de Jesus e o que os outros pensam dele. O que realmente importa é o que Ele é para mim e o que Ele representa na minha vida. Por isto, a pergunta “E vocês? Quem vocês dizem que eu sou?” ressoa fortemente.
Penso que, para responder a essa pergunta, é necessário manter grande intimidade com Jesus, senão falaremos “pela boca dos outros”.
A oração com a Palavra, diariamente, é um importante meio para conseguirmos essa intimidade e podermos responder, pela nossa própria boca, quem é Jesus.
E àqueles que mantêm a intimidade necessária, para afirmar de forma categórica como Pedro afirmou, que Jesus é “o Messias que Deus enviou”, Jesus faz, no meu entender, a afirmação mais importante para todos que passam a crer. Aquele que é o Ungido de Deus, o Messias, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, deve ser morto. Bem, é verdade, deve ressuscitar, mas, antes disso, deverá passar pela experiência da morte.
Como Ele passará, todos nós também passaremos. Nossa esperança é que, vivendo em sua intimidade, também possamos ressuscitar com Ele.
O texto fala da morte final, aquela que coloca um ponto na existência terrena, porém me chamam a atenção as diversas mortes simbólicas que vamos vivenciando na vida.
A experiência de intimidade com Jesus não impede que existam muitos sofrimentos em nossas vidas, muitas experiências de morte, porém o que a oração me diz é que estar em Sua intimidade permite que eu contemple a ressurreição e, assim, supere esses momentos com dignidade, em atitudes e comportamentos que sejam sinal da presença de Cristo no meio de nós.
Que o Espírito Santo nos auxilie em nossas orações e nos fortaleça no seguimento de Cristo. Amém!
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João Batista Pereira Ferreira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte