
“Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi”.
14 de maio de 2025
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”
16 de maio de 2025
Quinta-feira, 15 de maio de 2025 – 4ª Semana da Páscoa
- Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
- A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
- Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
- Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
- Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e provoque em você uma busca sincera e constante de Deus.
Leia o evangelho de João 13,16-20 –
1) Leitura: O que o texto diz?
Fazer a leitura do texto e escolher uma das frases que mais chamou atenção.
A grande vocação do ser humano é a felicidade. No Sermão da Montanha (cf. Mt 5,1-12), Jesus ensina-nos o caminho da verdadeira felicidade. Uma outra tradução para “bem-aventurados” é “felizes”. Somos felizes quando seguimos a Palavra de Deus e deixamos que ela oriente nossa vida e nossas ações. No evangelho proposto, vemos o que acontece após o lava-pés. Jesus afirma que devemos ser continuadores das obras iniciadas por Ele; quando praticamos o bem, a felicidade é o resultado natural.
2) Meditação: O que o texto me diz?
Que palavra ou frase me interpela? Atualize a Palavra ligando-a com a vida.
O espírito pascal renova a vida de todo cristão: deve-se servir, sem nada exigir. E o Senhor alerta-nos para o cuidado que devemos ter – “todas as vezes que fizestes isso a um destes mínimos que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40). A condição da discípula ou discípulo de Jesus deve parecer-se com a condição dele e servir para conduzi-los ao oferecimento da própria vida a serviço dos seus irmãos. Jesus também consola os discípulos, no sentido de que mesmo havendo traição de alguém, ele conhece aqueles escolhidos por ele, ou seja, quem de fato se dispôs ao serviço do amor.
3) Oração: O que o texto me faz dizer?
A nossa oração é uma resposta a Deus.
“Ó santo e eterno Deus, nós te rendemos graças e louvores porque jamais nos deixas sós. Nós te pedimos perdão por todas as vezes que pecamos e buscamos outras coisas além de ti. Tem misericórdia e guarda-nos perto de ti. Por Jesus Cristo.” Amém.
4) Contemplação: O que o texto faz em mim?
Que experiência levo dessa Palavra para a minha vida?
Reflito: como posso escolher o melhor para minha vida e felicidade?
5) Ação: O que eu posso fazer a partir do texto?
Frutos da Palavra – Formule um compromisso de vida.
Fale da importância da amizade com um amigo.
Todo ser humano tem desejo de felicidade completa. A Palavra nos indica o caminho dessa procura não em nós mesmos, mas naquele que dá o verdadeiro sentido da vida. Contemple a cena do evangelho e se inclua entre os felizes, não porque é melhor do que os outros, mas porque descobriu a felicidade na doação da vida.
Pe. Lúcio Flávio Galvão Camargos é presbítero da Diocese de Divinópolis/MG; membro da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Leste II da CNBB.