15 de novembro, 6ª feira, 32ª Semana do Tempo Comum.

Encontre um lugar, uma posição e um tempo para a oração.

Faça silêncio para entrar em oração.

Faça um pedido de graça: “Senhor, concede-me o dom da espera ativa e amorosa”

Leia o evangelho de Lucas 17,26-37

Leitura: o que o texto diz?

Nesse dia somoschamados a prontidão diante da chegada inesperada do Senhor.  É uma espera, porém confiante, marcada pelo seguimento de Jesus Cristo, uma espera amorosa de quem anseia pela manifestação do Reino de Deus.

Meditação: o que o texto me diz?

O discurso sobre a vinda do Filho do Homem é dirigido aos discípulos, de uma forma catequética. Essa vinda do Filho do Homem coincide com a instauração definitiva do Reino de Deus. Os exemplos dos dias de Noé e de Ló servem para advertir para a prontidão, a vigilância, dado que ninguém sabe quando essa vinda acontecerá.  A prontidão é uma atitude que o cristão é convidado a ter sempre, porém é necessária uma espera confiante, aberta ao imprevisível. Na segunda parte desse texto são elencadas as atitudes que os cristãos e cristãs são chamados a ter, quando essa vinda acontecer. Essas atitudes são: o não se preocupar em salvar os bens terrestres, mas abrir-se a esse evento e deixar-se transformar a fim de desfrutar dessa vida nova em Cristo.

Oração: o que o texto me faz dizer?

Agradeça aDeus pelos sinais de sua presença amorosa na sua vida, na sua caminhada e ofereça a Deus seu desejo de estar sempre pronto a responder a sua vontade. Peça também pela paz no mundo, no Brasil e no seu coração.

Contemplação: o que o texto faz em mim?

Reflita: No decorrer da sua vida, há essa espera ativa, vigilante, atenta ao novo que sempre vem ou já se acomodou? Quais sinais do Reino consegue identificar no dia a dia? Como você torna visível o Reino de Deus com sua presença no trabalho, na sua família, nas redes sociais, e nos ambiente onde atua?

Ação: como agir a partir deste evangelho?

“Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la, e quem a perde vai conservá-la”, disse Jesus. Somos convidados, a tomar consciência da necessidade de uma espera confiante da vinda definitiva de Deus. A cronista portuguesa Marta Arrais nos lembra:

“…Precisamos muito de aprender a esperar melhor. Com mais alegria. Com mais paciência. Com mais coragem. Ninguém gosta de esperar. É sempre tarde para quem está à espera. E é sempre difícil deixar que o tempo passe sem nos aborrecermos com ele. E com a sua velocidade-tartaruga. 

Aprende a esperar. Aprende a esquecer. Aprende a colocar ponto final e a fazer parágrafo.”

Equipe Lectionautas