Festa da exaltação da Santa Cruz
14 de setembro de 2024… Nem em Israel encontrei tão grande fé
16 de setembro de 202415 de setembro, 24º Domingo do Tempo Comum.
Procure um lugar confortável. Faça silêncio para escutar a Palavra.
Peça ao Espírito Santo que te oriente nos passos leitura orante.
Leia o evangelho de Marcos 8,27-35
Leitura: o que o texto diz?
No evangelho de hoje Jesus parece fazer uma avaliação da missão, pois lança uma pergunta para os discípulos, pergunta essa que é fundamental para a pessoa cristã de ontem e de hoje: “Quem sou eu para vocês?…”
Meditação: o que o texto me diz?
O caminho do Messias – Jesus repetirá diversas vezes – passa pela entrega e pela cruz. Os discípulos, pelo contrário, aparecem obcecados, “surdos e cegos”, discutindo habitualmente por questões de poder, de importância e de privilégio, enquanto que Jesus lhes fala de serviço e doação. O choque é grande: Jesus e seus discípulos caminham em direções diametralmente opostas: o caminho serviço X o caminho da ambição. Mas, para Jesus, trata-se de uma questão não negociável: seu caminho reflete o “pensamento de Deus”. A vontade do Pai nunca passará pelo caminho do poder sobre os outros, senão pelo caminho do serviço.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Que o Espírito Santo de Deus nos ajude no discernimento e na descoberta a cada dia, da pessoa de Jesus. A verdadeira cruz do seguimento de Jesus é a da fidelidade ao evangelho, ao amor, ao compromisso, à própria vocação de serviço. Peça ao Senhor a graça de mais amar e servir.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
Não podemos responder a pergunta “Quem é Jesus para mim” – se não pergunto ao mesmo tempo: “Quem sou eu, diante do Senhor”? Sem identificação não haverá um encontro profundo com o Senhor. O encontro comigo mesmo me aproxima do encontro com o Senhor e o encontro com o Senhor revela minha própria identidade.
Ação: como agir a partir deste evangelho?
“Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito…” disse Jesus no evangelho. Diante do anúncio da paixão, os discípulos de ontem e de hoje precisam amadurecer a fé no ressuscitado, que entregou a sua vida, sem reservas e sem medidas. Precisam descobrir que a identidade fundamental do cristão é a doação e a solidariedade, ou seja, gastar a vida em favor da vida do outro, de modo especial dos mais sofredores… Diz uma bela música litúrgica:
“Quem dá sua vida por mim, a encontrará, a encontrará, a encontrará…”
Equipe Lectionautas