
Festa da exaltação da Santa Cruz
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… Nem em Israel encontrei tão grande fé
16 de setembro de 2024
15 de setembro, 24º Domingo do Tempo Comum.
Procure um lugar confortável. Faça silêncio para escutar a Palavra.
Peça ao Espírito Santo que te oriente nos passos leitura orante.
Leia o evangelho de Marcos 8,27-35
Leitura: o que o texto diz?
No evangelho de hoje Jesus parece fazer uma avaliação da missão, pois lança uma pergunta para os discípulos, pergunta essa que é fundamental para a pessoa cristã de ontem e de hoje: “Quem sou eu para vocês?…”
Meditação: o que o texto me diz?
O caminho do Messias – Jesus repetirá diversas vezes – passa pela entrega e pela cruz. Os discípulos, pelo contrário, aparecem obcecados, “surdos e cegos”, discutindo habitualmente por questões de poder, de importância e de privilégio, enquanto que Jesus lhes fala de serviço e doação. O choque é grande: Jesus e seus discípulos caminham em direções diametralmente opostas: o caminho serviço X o caminho da ambição. Mas, para Jesus, trata-se de uma questão não negociável: seu caminho reflete o “pensamento de Deus”. A vontade do Pai nunca passará pelo caminho do poder sobre os outros, senão pelo caminho do serviço.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Que o Espírito Santo de Deus nos ajude no discernimento e na descoberta a cada dia, da pessoa de Jesus. A verdadeira cruz do seguimento de Jesus é a da fidelidade ao evangelho, ao amor, ao compromisso, à própria vocação de serviço. Peça ao Senhor a graça de mais amar e servir.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
Não podemos responder a pergunta “Quem é Jesus para mim” – se não pergunto ao mesmo tempo: “Quem sou eu, diante do Senhor”? Sem identificação não haverá um encontro profundo com o Senhor. O encontro comigo mesmo me aproxima do encontro com o Senhor e o encontro com o Senhor revela minha própria identidade.
Ação: como agir a partir deste evangelho?
“Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito…” disse Jesus no evangelho. Diante do anúncio da paixão, os discípulos de ontem e de hoje precisam amadurecer a fé no ressuscitado, que entregou a sua vida, sem reservas e sem medidas. Precisam descobrir que a identidade fundamental do cristão é a doação e a solidariedade, ou seja, gastar a vida em favor da vida do outro, de modo especial dos mais sofredores… Diz uma bela música litúrgica:
“Quem dá sua vida por mim, a encontrará, a encontrará, a encontrará…”
Equipe Lectionautas