
“O Filho do Homem é senhor também do sábado”
6 de setembro de 2025
“Eis que a Virgem conceberá…”
8 de setembro de 2025
closeup of a small wooden cross and a depiction of the crown of thorns of Jesus Christ on a wooden surface
07 de setembro, 23º Domingo do Tempo Comum.
- Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
- A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
- Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
- Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
- Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e te ajude a viver o que a Palavra te propõe.
Leia do Evangelho de Lucas 14,25-33
Leitura: O que o texto diz?
Novamente nos encontramos com um evangelho que faz parte da grande viagem de Jesus a Jerusalém. Acompanham-lhe seus discípulos e grande multidão, realizando um caminho como uma grande catequese itinerante. Ao longo deste percurso, Jesus vai indicando novas exigências que vão modelando o estilo de vida de quem decide seguir seus passos. Jesus já é percebido como um grande líder que se faz “palavra” para transformar interiormente os seus ouvintes e seguidores
Meditação: O que o texto me diz?
As imagens que Jesus utiliza – desapegar-se de seu pai, mãe, mulher e filhos… e carregar a cruz – apontam para a radicalidade da entrega da vida, que se faz cada vez mais aberta e comprometida; nesta entrega, deixamos transparecer nossa essência, aquilo que realmente somos. A Cruz que devemos levar atrás de Jesus é a mesma que Ele levou: a Cruz como consequência da fidelidade até o final. A Cruz de Jesus e daquele que o segue, sempre é consequência de coerências e de fidelidades ao Evangelho. Com a imagem da construção da Torre, Jesus nos convida a descobrir o prazer de construir nossa própria vida no seu Seguimento, sem nos fixar em imagens falsas do nosso eu, mas sim na imagem interior que Deus tem de cada um de nós. Isso acontece quando desperdiçamos toda nossa energia na luta contra nós mesmos e contra aparentes erros e fraquezas. A força que desperdiçamos vai fazer falta para avançar na vida.
Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?
Peça ao Senhor a luz do discernimento para que saiba abraçar e carregar a cruz de cada dia. Peça pelas pessoas que são obrigadas a viver a cruz da fome, da violência, das guerras.
Contemplação: O que o texto faz em mim?
Desapegar-se ou abraçar a cruz, não se trata, portanto, de dolorismo, nem de renúncia voluntarista: ambas atitudes costumam inflar o ego. Trata-se, uma vez mais, de compreensão e coerência. Como você quer viver? Para o ego e seus interesses ou ancorado em sua verdadeira identidade, que está em profunda união com a Vida?
Ação: O que o texto me leva a fazer?
Disse Jesus: “Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo”. O cristão não ama e nem busca o sofrimento; não o quer nem para os outros e nem para si mesmo. Seguindo os passos de Jesus, luta com todas suas forças para arrancar o sofrimento do coração da existência. Mas, quando é inevitável, sabe “levar a Cruz” em comunhão com o Crucificado.