Sábado, 17 de maio de 2025 – 4ª Semana da Páscoa

• Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
• A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
• Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
• Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
• Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e provoque em você uma busca sincera e constante de Deus.

Leia o evangelho de Jo 10,7-14 –

1) Leitura: O que o texto diz?

Jesus é o rosto amoroso de Deus, que se revelou aos homens. Através de Cristo, o Pai veio ao encontro da humanidade decaída pelo pecado, mas amada desde sempre. Em todos os momentos de sua vida terrena, desde a concepção até a ascensão aos céus, Jesus é o reflexo do amor de Deus. Deus faz-se criança em Belém; trabalha como operário; anuncia o Reino proclamando e o Evangelho do Amor; cuida dos pequeninos em suas necessidades; Ele se doa até o extremo da cruz, mas a morte não teve a última palavra. A Ressurreição e a elevação ao Pai revelam que Deus quer a humanidade junto dele. Cristo e o Pai são um.

2) Meditação: O que o texto me diz?

Que palavra ou frase me interpela? Atualize a Palavra ligando-a com a vida.

Como filhos amados de Deus, temos o compromisso de o revelar em nossas ações para aqueles que ainda não o conheceram ou experimentaram em suas vidas. Jesus através de suas ações revela-nos Deus-Amor. Filipe e os demais discípulos foram lentos na compreensão do amor imensurável do Pai. Esse amor-encarnado é Jesus. Através dele o próprio Deus age em favor da humanidade curando os doentes, acolhendo os excluídos, devolvendo a visão aos cegos, fazendo os paralíticos andarem… toda ação libertadora de Jesus é o próprio Deus-Pai que age revelando-se amor sem medidas. As obras de Jesus dão testemunho de quem Ele é e revelam o Àquele que o enviou.

3) Oração: O que o texto me faz dizer?

A nossa oração é uma resposta a Deus.

“Senhor Jesus, sem Ti não sou nada, mas contigo tudo é possível. Ajuda-me a segui-lo sempre, e a ser sua presença no mundo, Senhor. Obrigado por seu amor por mim, Jesus! Amém”.

4) Contemplação: O que o texto faz em mim?

Que experiência levo dessa Palavra para a minha vida?

Faço um bom exame de consciência ao longo deste dia: minhas ações têm sido sinal do amor de Deus em minha vida e na vida de meus parentes e amigos?

5) Ação: O que eu posso fazer a partir do texto?

Frutos da Palavra – Formule um compromisso de vida.

Rezo o Creio, pensando em cada palavra ou expressão.

“Quem me viu, viu o Pai.”, diz Jesus. Filipe queria ver o Pai, mas não conseguiu vê-lo em Jesus. Jesus interpelou Filipe dizendo que apesar de muito tempo juntos, Filipe não o conhecia. O ato de conhecer significa não um conhecimento teórico ou racional, mas um conhecimento de fazer experiência. Quanto mais relacionarmos com Jesus, mais teremos conhecimento dele e do projeto do Pai. Mas o evangelista sempre alerta: isso é possível com o olhar penetrante da fé.

Pe. Lúcio Flávio Galvão Camargos é presbítero da Diocese de Divinópolis/MG; membro da Comissão Bíblico-Catequética do Regional Leste II da CNBB.