Se o grão de trigo cair na terra e morrer, produzirá muito fruto.
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19 de março de 202418 de março, 2ª feira, 5ª Semana da Quaresma.
Procure respirar profundamente várias vezes, aquiete seu coração. Faça silêncio.
Em seguida, peça ao Espírito Santo para te ajudar a compreender a Palavra que hoje Deus te dirige.
Leitura. O que diz o texto?
Leia o evangelho de Jo 8,1-11
Inserido no capítulo 8 do evangelho de João, temos hoje um relato precioso sobre o alcance do amor de Deus. O texto nos remete ao tema da misericórdia, muito presente em outro evangelista, Lucas. É a cena do encontro de Jesus com a mulher adúltera. Santo Agostinho descreve esse encontro em duas palavras: a Misericórdia e a Mísera.
Meditação. O que Deus nos diz através desse texto?
Diante da justiça e da Lei da Torá, o adultério era um crime passível de pena de morte por lapidação, previsto para o homem e a mulher (Lv 20,10). Mas estranhamente, os escribas e fariseus trazem somente a mulher para julgamento e a colocam no meio da cena. Eles chamam Jesus para esse julgamento público e tentam colocá-lo em dificuldade. O que não esperavam é que Jesus reconduzisse a Lei mosaica ao seu objetivo original e genuíno – a misericórdia de Deus – que não pára na justiça mas considera o íntimo de cada pessoa humana que erra. Todos somos pecadores. A justiça é necessária. Mas não precisamos somente dela. Depois da justiça vem a misericórdia.
Oração. O que o texto me faz dizer a Deus?
Senhor, dai-nos a compreensão necessária para a mudança de mentalidade, na esperança de viver a sua palavra: “Sejam misericordiosos como o Pai. Não julguem, para não serem julgados” (Lc 6,36-37).
Contemplação. O que o texto faz em mim?
Feche seus olhos e se imagine naquela cena. Depois que todos foram embora, incapazes de condenar porque todos somos pecadores, permaneceram somente ela e ele. A miséria do pecado foi revestida pela misericórdia do amor. Sinta o perdão e a misericórdia de Deus para consigo. Deus nunca se cansa de perdoar.
O que o texto me sugere a viver?
A palavra me inspira a não julgar as pessoas, lembrando que eu mesmo tenho vários defeitos e sombras que precisam ser trabalhados também.
Diác. Glêvison Felipe Lourenço de Sousa*
*Diácono permanente da Arquidiocese de Belo Horizonte, MG. Pós-graduado em Sagrada Escritura pelo Claretiano – Centro Universitário. Membro da Coordenação Colegiada Arquidiocesana da Pastoral Carcerária. Colaborador e residente na Paróquia São José – Vespasiano MG, Brasil.