Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia
30 de março de 2023E também para reunir na unidade os filhos de Deus dispersos.
1 de abril de 202331.03.23 – Sexta-feira da 5ª semana da quaresma
Jo 10,31-42: Procuravam prender Jesus, mas ele escapou-lhes das mãos.
Leitura: o que o texto diz?
Alguns versículos antes dessa passagem, Jesus é confrontado pelas autoridades. Eles lhe pedem que diga claramente se é o Messias esperado. Ironicamente, Jesus somente repete o que vinha anunciando desde o começo do ministério. Jesus o disse, realizou sinais, mas não creram nele, não permitiram que o novo de Deus entrasse em seus corações e, por fim, acusam o mestre de blasfemar contra Deus. Jesus mostra para todos que é o Filho de Deus e que não há blasfêmia nenhuma nisso, pois ele realiza as obras de seu Pai. Não adianta: eles decidem prendê-lo e apedrejá-lo, mas Jesus escapa e se dirige para o além-Jordão, para lembrar do testemunho que João Batista dava dele.
Meditação: o que o texto me diz?
Os sinais de Deus podem não ser reconhecíveis no mesmo momento que ocorrem, pode ser que precisemos de algum tempo para lidar com eles e suas consequências, analisar com calma o que se passou na nossa vida e nos questionar como o nosso relacionamento com Deus o pode explicar. Entretanto, se temos boa vontade e o coração aberto, somos plenamente capazes de reconhecer sua ação na nossa vida e o seu amor para conosco.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Deus se revela. Ele mostra para nós que aquilo que esperamos do fundo da alma só podemos encontrar nele. Temos sede da água viva e Ele nos dá, queremos ver a luz e Ele nos ilumina, queremos a vida verdadeira e nós ressuscitamos com Ele. Que possamos pedir confiantes o dom da fé, que ele afaste de nós a tentação farisaica de ficarmos presos em conceitos antigos e superficiais e possamos abraçar aquilo que não passa.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
O Senhor, tal como quando estava com os fariseus, também nos confronta. No silêncio da oração, somos capazes de ouvir sua voz a nos convidar para a conversão e o aprofundamento na nossa relação com Ele. É o contato com Deus que transforma a nós e ao mundo ao nosso redor, dessa forma, precisamos cultivar mais e mais a oração para que o nosso coração seja sensível a essa transformação.
Ação: o que o texto me leva a fazer?
Como os fariseus, será que temos mais vontade de pegar em pedras do que converter o nosso coração? Será que nos arrogamos tão santos e evoluídos que achamos que somos capazes de reconhecer a Deus sempre que ele exige de nós uma mudança radical? O que será que Deus exige que seja transformado em nosso coração no fim dessa quaresma?