Décimo Nono Domingo do Tempo Comum – Ano C (Lucas 12.32-34,36-42)
11 de agosto de 2013Que não se perca nenhum (Mt 18,1-5. 10. 12-14)
13 de agosto de 2013Naquele tempo: Quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galiléia, ele lhes disse:
‘O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará.’ E os discípulos ficaram muito tristes. Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: ‘O vosso mestre não paga o imposto do Templo?’ Pedro respondeu: ‘Sim, paga.’ Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: ‘Simão, que te parece: Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos?’ Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’ Então Jesus disse:
‘Logo os filhos são livres. Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol,
e abre a boca do primeiro peixe que tu pescares. Ali tu encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti.‘
Jesus estava falando aos discípulos de algo muito importante: de morte e ressurreição. E esse assunto é muito importante não só quando alguém próximo a nós morre. Ou quando estamos doentes e sentimos de perto a presença da morte. Esse assunto é importante porque estamos a todo tempo submetidos à morte. Estamos a todo tempo sob o risco. E não estou falando apenas da morte do corpo, da morte física. Mas das mortes do dia a dia. Das humilhações que muitas vezes temos que aguentar, no trabalho ou na faculdade. Dos apertos que passamos para viver, pagar as contas, chegar no horário.
E diante disso tudo, a promessa de Jesus é de ressurreição. A promessa de Jesus é de que a morte não tem a última palavra.
E de repente, se encontram com os cobradores de impostos. E para não escandalizar, para não gastar energia com coisas menores, Jesus se rende à condição de estrangeiro, e providencia para que os impostos sejam pagos. Jesus sabe da sua condição de Filho e vive como tal. Por isso não tem que se preocupar com as aparências, por isso é livre para “não escandalizar”, é livre pra fazer ou deixar de fazer. Contanto que o mais importante não se perca.
A frase que mais me acalenta o coração é a última: “por mim e por ti”. Essa frase me revela toda a cumplicidade e compromisso de Jesus com a minha vida. Por mim e por ti. Deixo que essa frase ressoe em meu coração muitas vezes trazendo à memória todas as situações em que a cumplicidade de Jesus é o único consolo…
Pollyanna Vieira, Bacharel em Estatística – Família Missionária Verbum Dei – FamVD