“Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco?

Nenhum discípulo é maior do que o mestre; e todo discípulo bem formado será como o seu mestre.

Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção na trave que há no seu próprio olho?

Como é que você pode dizer ao seu irmão: ‘Irmão, deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando você não vê a trave no seu próprio olho? Hipócrita! Tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem, para tirar o cisco do olho do seu irmão.”

Na oração de hoje vamos nos colocar no contexto da parábola e imaginar as cenas que nos é proposta. Perceber do que Jesus nos fala.

Partilho com vocês a minha reflexão, pois hoje Jesus fala dos meus comportamentos e julgamentos.

Pode um cego guiar outro cego? Não cairáo os dois num buraco? – quantas vezes, sem enxergar minha condição de discípulo, de aprendiz, coloco-me num ‘nível superior’ orientando caminhos, direcionando pessoas, e pior, fazendo com que elas se tornem meus seguidores.

Se Jesus é Caminho, qual o caminho que estou indicando com meu comportamento ou minhas orientações?

Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção na trave que há no seu próprio olho? Jesus, que é Verdade, revela a minha verdade, a falta de autoconhecimento. Sou capaz de ver o comportamento do outro que me incomoda, mas não vejo o meu.

Faço julgamentos ao querer tirar “o cisco do olho do meu irmão”, quando eu mesma não sou capaz de ‘ver’ como estou agindo. Se o comportamento do outro me incomoda, e o meu, o quanto deve incomodar?

Tenho consciência da minha condição humana, das minhas limitações?

Sou humilde para reconhecer-me e aceitar-me?

Os meus comportamentos são de discípulo? Ou vivo em jugamentos como se fosse mestre?

Jesus, você que é Caminho, Verdade e Vida, ajuda-me a viver como você viveu, na simplicidade e na humildade, cumprindo em tudo a vontade do Pai. Amém.

Shirley Oliveira, membro do pré-CVX Cardoner.