Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e podridão! Assim também vocês: por fora, parecem justos diante dos outros, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e injustiça.

Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês constroem sepulcros para os profetas, e enfeitam os túmulos dos justos, e dizem: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices na morte dos profetas’. Com isso, vocês confessam que são filhos daqueles que mataram os profetas. Pois bem: acabem de encher a medida dos pais de vocês!

Na primeira leitura (1 Ts 2,9-13), Paulo convida a comunidade a viver “de modo digno de Deus”. Ele mesmo dá exemplo deste comportamento, na pregação, no trabalho e no afeto que nutria para com a comunidade, afeto este materno e paterno, de cuidado e encorajamento. Já no Evangelho de hoje, como nos dias anteriores, Jesus questiona os doutores da Lei e fariseus, a quem chama de “hipócritas”, por aparentarem o que não vivem – “parecem justos diante dos outros, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e injustiça”.

Todos nós somos evangelizadores, direta ou indiretamente. Nossa função é aplainar para muitas pessoas o caminho para a acolhida da Boa Nova. Olhando para os dois extremos da leitura e do Evangelho, eu também experimentava: “Senhor, eu não sou digna”. Sinto que minha vida não está à altura da Palavra que anuncio.

Mas como buscar aproximar cada vez mais a nossa vida da Palavra? E como não ser para alguém acolher esta Palavra, não ser “pedra de tropeço”?

Peçamos ao Espírito a graça de abrir caminhos para muitos, para que possam acolher a Palavra como ela é, de Deus e não humana, para que tenha eficácia em suas vidas também.