
‘Quem, pois, poderá salvar-se?’
19 de agosto de 2025
20 de agosto, 4ª feira, Memória de São Bernardo.
- Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
- A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
- Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
- Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
- Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e te ajude a viver o que a Palavra te propõe.
Leia do Evangelho de Mateus 20,1-16a
Leitura: O que o texto diz?
Na parábola dos trabalhadores de última hora, Deus não faz distinção de pessoas e socorre a todos, começando pelos mais necessitados. Todos foram chamados para trabalhar na vinha do Senhor, porém em horários distintos. O senhor pagou a todos o que havia combinado, mas os que foram contratados primeiro sentiram-se injustiçados ao verem os últimos recebendo primeiro e em igual valor. O critério utilizado foi o da justiça e do amor, pois, todos eram desempregados, todos necessitavam do dinheiro, tanto os que trabalharam o dia todo quanto os que trabalharam apenas as últimas horas do dia. Quem os contratou quis ser bom com todos, pagando justamente a todos, mas foi incompreendido.
Meditação: O que o texto me diz?
A justiça, a bondade e a misericórdia de Deus nem sempre são compreendidas. Os que defendem os marginalizados são malvistos. Os que assim veem o mundo estão se colocando nos primeiros lugares, porém serão colocados entre os últimos no Reino dos céus. Os pequenos, esquecidos ou injustiçados receberão um tratamento igualmente digno diante de Deus e devem começar a recebê-lo aqui. É nosso dever de cristão promover esse tratamento igualitário e justo. Faz-se necessário rever nossos conceitos e dissipar preconceitos de nosso coração, valorizando a todos, principalmente aqueles que ninguém valoriza, os pequenos e os fracos, os marginalizados ou excluídos. É preciso lutar para que todos tenham oportunidades iguais.
Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?
Peça ao Senhor a graça de entender e viver seu amor misericordioso, que erradica toda necessidade e miséria provocadas pelas desigualdades perversas que geram tantas carências e sofrimentos para tantos dos nossos irmãos e irmãs.
Contemplação: O que o texto faz em mim?
Você entendeu esta parábola ou como os trabalhadores da primeira hora sentiu que houve injustiça? Você percebeu a misericórdia e justiça que o proprietário realizou para com todos? O proprietário teve compaixão para com os últimos a trabalhar; pois, eram necessitados tanto quanto os primeiros; você compreendeu?
Ação: O que o texto me leva a fazer?
“…Toma o que é teu e vai! Eu quero dar a este último o mesmo que dei a ti.” Eis, a compaixão, misericórdia e justiça do Senhor diante de todos, pois, todos são necessitados e precisam igualmente do necessário para viverem dignamente como filhos e filhas amadas do Senhor. São Tomás de Aquino afirma “que misericórdia sem justiça é mãe da dissolução. Acaba abusiva. Não é possível permitirmos que Deus nos socorra em Sua misericórdia sem que nos coloquemos na verdade de nós mesmos. Deus é Santo e todo pecado fere Sua santidade. Portanto, a justiça de Deus exerce um papel a nos assemelhar a Deus como Ele nos Criou, para a santidade, para o Céu!
A misericórdia de Deus nada mais é do que a justiça de Deus sendo feita. Mas, em vez de pagarmos com nossa vida por nossos pecados, o próprio Cristo pagou por nós e assim no garantiu a possibilidade da santidade e nos abriu as portas do Céu, que nossos antepassados haviam fechado por seus pecados”.