O escolhido é quem acolhe, livremente, o chamado (Lc 17,26-37)
17 de novembro de 2017“Será feliz, e tudo dará certo para você”.
19 de novembro de 2017Jesus contou a seguinte parábola, mostrando aos discípulos que deviam orar sempre e nunca desanimar:
— Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava ninguém. Nessa cidade morava uma viúva que sempre o procurava para pedir justiça, dizendo: “Ajude-me e julgue o meu caso contra o meu adversário!”
— Durante muito tempo o juiz não quis julgar o caso da viúva, mas afinal pensou assim: “É verdade que eu não temo a Deus e também não respeito ninguém. Porém, como esta viúva continua me aborrecendo, vou dar a sentença a favor dela. Se eu não fizer isso, ela não vai parar de vir me amolar até acabar comigo.”
E o Senhor continuou:
— Prestem atenção naquilo que aquele juiz desonesto disse. Será, então, que Deus não vai fazer justiça a favor do seu próprio povo, que grita por socorro dia e noite? Será que ele vai demorar para ajudá-lo? Eu afirmo a vocês que ele julgará a favor do seu povo e fará isso bem depressa. Mas, quando o Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé na terra?
Oração:
Querida Trindade, obrigado por mais esse momento de comunhão em que nos encontramos através da oração. Obrigado por dar sentido a minha vida e a minha procura. Peço que conduza esse momento, afim de que eu possa seguir por teus caminhos e com humildade e alegria torna-los meus também.
O evangelista ao iniciar essa narração, já nos diz porque Jesus contou essa parábola. “Para mostrar-lhes a necessidade de orar sempre, sem nunca desistir.” Falamos muito sobre oração em nossas vidas. Pedimos pessoas para que rezem por nós e também rezamos pelos outros. Mas podemos nos perguntar: O que é para mim a oração? Qual o lugar dela no meu dia a dia?
Orar sempre, é o que explicou Lucas. Esse sempre me faz lembrar que Jesus viveu da oração. Em muitos momentos nos evangelhos se narram as seguintes frases: “E Jesus se retirou para orar… Subiu a montanha para orar… Foi ao deserto para orar…” Sobretudo nesses momentos Jesus se colocava humildemente diante do Pai para dizer o que sentia, quais eram suas dificuldades, como pensava agir, mas principalmente escutava o que Ele tinha para lhe dizer.
Ao ser injustiçado já no calvário a oração de Jesus foi: “Pai, perdoai-lhes eles não sabem o que fazem” e a da viúva ao Juiz: “Faze-me justiça contra meu adversário.” Podemos agora comparar as orações de Jesus com as orações da viúva. Com qual me identifico mais? Com qual maneira de rezar tenho encontrado mais semelhanças à minha? Uma oração de diálogo íntimo ou uma petição do que eu acredito ser a justiça. Não é que esteja errado pedir, o evangelho já nos diz isso várias vezes, é somente para que possamos estar atentos a que rumo nossas orações estão tomando.
Peçamos a Jesus, modelo de vida e oração que nos ensine a seguir seus ensinamentos, a recorrer sempre ao Pai, puro amor e misericórdia, em todos os nossos momentos, alegres ou tristes, certos de que Ele nos houve e segundo sua sabedoria nos ajuda a encontrar os caminhos da verdade.
Amém
Willian M. da Fonseca – Família Missionária Verbum Dei de Belo Horizonte.