“ A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.”
10 de julho de 2018Ficar firme até o fim (Mt 10,16-23)
13 de julho de 2018Evangelho: Mt 10,1-7
“Jesus chamou os seus doze discípulos e lhes deu autoridade para expulsar espíritos maus e curar todas as enfermidades e doenças graves. São estes os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e o seu irmão André; Tiago e o seu irmão João, filhos de Zebedeu; Filipe, Bartolomeu, Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu e Simão, o nacionalista; e Judas Iscariotes, que traiu Jesus.
Jesus enviou esses doze homens, dando-lhes a seguinte ordem:
— Não vão aos lugares onde vivem os não judeus, nem entrem nas cidades dos samaritanos. Pelo contrário, procurem as ovelhas perdidas do povo de Israel. Vão e anunciem isto: “O Reino do Céu está perto.”
Reflexão:
Hoje a Igreja celebra a memória de São Bento. Fundador da Ordem dos Beneditinos, criou a Regra que leva seu nome e inspira a vida monástica, outras comunidades religiosas e mesmo leigos que bebem de sua sabedoria e procuram praticar seus ensinamentos. Entre os mais conhecidos, está o famoso “ora et labora”, que significa ora e trabalha, ou oração e trabalho.
Podemos aproveitar este dia para revisar, na companhia do Senhor, essas dimensões na nossa vida. Em primeiro lugar, se as vivemos como duas coisas totalmente separadas. Pois o chamado é descobrir que a escuta profunda de Deus se traduz em ações concretas no nosso dia a dia, em um estilo de vida e uma forma de nos dedicar aos nossos afazeres nos quais Ele se faz presente.
Em seguida, podemos olhar para cada uma das dimensões, sem perder de vista a sua integração com a outra. Como está nossa oração? É um encontro profundo com o Jesus do Evangelho, que nos chama, capacita e envia? Percebo-me querida por Ele? Descubro meus dons e Sua Fonte que vem do Senhor? Permito que Ele me envie a cada dia, para viver as relações com as pessoas e o que tenho que fazer como sua apóstola?
E o trabalho, como o tenho vivido? Encontro sentido e significado nele? Partilho as dificuldades com o Senhor, buscando o fruto que posso gerar mesmo em meio a elas? Percebo que é meu campo de missão, lugar para construir o Reino e viver a entrega? Ou o tenho como um mal necessário e faço o mínimo possível para garantir o salário em meio a inúmeras distrações durante o dia?
Peçamos a São Bento que interceda por nós junto ao Pai, para que Ele nos dê a graça da transformação que necessitamos para viver plenamente o ora et labora.
Tania Pulier, esteticista da alma, membro da CVX Cardoner e da Família Missionária Verbum Dei