“Não useis muitas palavras!”
22 de junho de 2023Seu nome será João…
24 de junho de 202323 de junho de 2023, 6ª feira, 11ª Semana do Tempo Comum
Mt 6,19-23 –
O que o texto diz?
Prosseguindo com seu ensinamento aos discípulos sobre como viver a fé de modo mais autêntico e purificado, Jesus adverte sobre as posses. O acúmulo de tesouros não deve ocorrer na terra, mas no céu, afinal onde está o tesouro está também o coração de quem os reuniu. Por fim, Jesus chama a atenção sobre a maneira como se olha o mundo, as relações, as posses, podendo ser esse olhar gerador de luz ou de escuridão.
O que o texto me diz?
Disse Jesus: “Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração”.
Tudo o que somos, fazemos e temos deve ser pensado e colocado a serviço da construção do Reino, que é dos Céus, mas que pode acontecer já aqui na terra. Mudar o olhar é mudar nossa forma de avaliar o uso que fazemos dos bens que dispomos. Um olhar sadio é um olhar generoso; um olhar doente é um olhar egoísta.
O que o texto me faz dizer a Deus?
Peça ao Senhor que vivendo a generosidade da partilha você possa acumular tesouros do Reino. Peça também que o Senhor te ajude a aprender a dar o devido valor às pessoas, oportunidades, relacionamentos e bens ao seu redor. Que seu coração não se corrompa trancafiado nos cofres deste mundo.
O que Deus, através do texto, faz em mim?
Onde está realmente o teu coração? Quais as razões que te fazem levantar de manhã? Como me relaciono com os bens materiais? Como disponho dos meus bens? Este evangelho provoca em nós uma transformação em nossa relação com aquilo que temos e com aquilo que queremos ter. Causa um reequilibro nessa relação, recordando-nos de que possuir tesouro é reconhecer e saber dar valor aos tesouros que existem em si e nos outros.
O que o texto me impulsiona a fazer?
A palavra que meditamos nos convida a uma conversão do olhar; a passar de um olhar doente para um olhar sadio. Isso acontece na medida em que mudamos nosso modo de avaliar o que está dentro de nós e o que está ao nosso redor, deixando de lado os critérios meramente lucrativos da sociedade em que vivemos, para assumir o critério da partilha que o Reino nos propõe.
Equipe Lectionautas