
Jesus estava falando do Templo do seu corpo…
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Se tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda…
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10 de novembro, 32º Domingo do Tempo Comum
Encontre um lugar, uma posição e um tempo para a oração.
Faça silêncio para entrar em oração.
Faça um pedido de graça: “Senhor, concede-me a graça de experimentar de encontrar o que está perdido em minha vida…”
Leia o evangelho de Marcos 12,38-44
Leitura: o que o texto diz?
No evangelho de hoje uma viúva vai desvelar, ou seja, tirar o véu da religião corrupta dos dirigentes religiosos. Seu gesto passou desapercebido a todos, mas tocou a sensibilidade de Jesus. O Evangelho nos diz muito pouco sobre ela; diz-nos somente que, enquanto para muitos olhos ela passa desapercebida, o olhar de Jesus, pelo contrário, a descobre e a eleva.
Meditação: o que o texto me diz?
Oferecendo aquilo que lhe restava para viver, a mulher viúva colocava-se toda nas mãos do Pai e fazia sua vida depender totalmente d’Ele. Reconhecia que tudo, em sua vida, era dom de Deus. Por isso, com toda a liberdade e sem a ânsia de possuir, foi capaz de arriscar tudo. Esta é a oferta que tem valor diante de Deus. Esta cena tão simples do Evangelho nos desafia mais uma vez, e nos vemos retratado nela; simplesmente temos que nos deixar interpelar pelo relato e tentar descobrir se nossa atitude de vida está mais próxima da dos escribas ou mais próxima daquela da viúva.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Peça ao Senhor um coração generoso, capaz de amar sem medida. Peça também para que ódio nele não se instale. Que o senhor nos ajude a construir a paz no mundo.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
Reflita: o quê prevalece em mim: uma religião de aparência, de ritualismos, de moralismos (própria dos doutores da lei) ou uma religião do coração (simplicidade, generosidade, despojamento…) própria da viúva?
Ação: como agir a partir deste evangelho?
Segundo Jesus, a viúva deu mais que todos, pois não dá do que lhe sobrava, mas “ofereceu tudo o que tinha para viver”. Jesus, com sua sensibilidade aguçada, chama os seus discípulos para observá-la, pois dificilmente encontrarão no ambiente do Templo um coração mais generoso e mais solidário com os necessitados. Gente simples que poderá ensiná-los a viver o Evangelho. Dizia S. Ambrósio: “Deus não se fixa tanto no que damos, quanto no que reservamos para nós”. E numa música litúrgica cantamos: “Quem dá sua vida por mim, a encontrará, a encontrará…”
Equipe Lectionautas