08 de agosto, Segunda-feira, 19º Semana do Tempo Comum

Evangelho de Mateus 17, 22-27

Leitura: O que o Texto diz?

“O vosso mestre não paga o imposto do templo?” Jesus se reúne com seus discípulos na Galileia, Ele faz o grande anúncio de sua paixão e ressureição. Tal anúncio causa tristeza nos corações dos discípulos.   Chegando em Cafarnaum os cobradores de impostos do templo abordam Simão questionando-o. Jesus adiantando-se, incumbe Simão de resolver a questão dos impostos, para que, não escandalize toda a gente.

Meditação: O que o texto diz para mim?

“O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.” O débito, a dívida da humanidade mediante a lei, foi paga pela entrega total de Cristo. Onde antes havia inimizade e pecado, em Jesus nos foi dado um elo eterno de amizade e graça. O apego exacerbado a lei cegou e enrijeceu muitos corações, fixemos o olhar no Senhor, só assim poderemos reconhecer o que de fato é necessário.  

Oração: O que o texto me leva a falar a Deus?

“Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. Toda noite, por mais tenebrosa e assombrosa que possa parecer, jamais impedirá o surgir da aurora. A paixão e os tormentos sofridos pelo Senhor fortalecem nossa esperança e nossa força diante das tribulações do tempo presente. A oração Cristã, não se estabelece na ausência de cruzes e sofrimentos, mas antes, pelo entendimento que a nossa cruz deve estar sempre unida a cruz do Senhor.   

Contemplação: O que o texto me leva a experimentar?

“Logo os filhos são livres.” A liberdade proposta por Jesus, só pode ser experimentada na intima sintonia com sua missão e na pertença total ao reino de Deus. Se compreender filho de Deus é permitir que a vontade de Deus seja realizada em nós, ela será sempre a garantia da verdadeira liberdade. Experimentemos ser livres em Cristo!

Ação: O que o texto me pede para viver no dia-a-dia?

“quando Jesus e seus discípulos estavam reunidos”. Os grandes momentos da vida de Jesus, como também seus ensinamentos, são sempre diante da comunidade dos discípulos. Se ausentar da comunidade cristã é perder esses grandes momentos de intimidade com o Senhor. É possível ser verdadeiro discípulo distante da comunidade?

Pe. José Geraldo da Silva – Diocese de Caratinga-MG