“Enquanto eu viver, falarei da tua bondade”.
12 de novembro de 2017“Somos empregados que não valem nada”
14 de novembro de 2017Evangelho – Lc 17,1-6
1Jesus disse aos seus discípulos:
— Sempre vão acontecer coisas que fazem com que as pessoas caiam em pecado, mas ai do culpado! 2Seria melhor para essa pessoa que ela fosse jogada no mar com uma grande pedra de moinho amarrada no pescoço do que fazer com que um destes pequeninos peque. 3Tenham cuidado! Se o seu irmão pecar, repreenda-o; se ele se arrepender, perdoe. 4Se pecar contra você sete vezes num dia e cada vez vier e disser: “Me arrependo”, então perdoe.
5Os apóstolos pediram ao Senhor:
— Aumente a nossa fé.
6E ele respondeu:
— Se a fé que vocês têm fosse do tamanho de uma semente de mostarda, vocês poderiam dizer a esta figueira brava: “Arranque-se pelas raízes e vá se plantar no mar!” E ela obedeceria.
Iniciemos a semana, na certeza da companhia incondicional de Deus Pai, Filho e Espírito Santo!
Jesus, hoje eu lhe peço que nos envie o dom do discernimento para não cometermos com tanta frequência o erro de afastar o nosso próximo do caminho que ele deve seguir. Nosso hábito de julgar, de ter sempre um palpite para dar, às vezes sem nem pensar direito, pode levar as pessoas que estão à nossa volta a cair em situações embaraçosas e até mesmo em erros graves.
Às vezes, pensando no aproveitamento do momento, fazemos as escolhas erradas pelo outro que depois terá que arcar com as consequências de ações precipitadas. Ainda há as situações em que, ao invés de corrigir o próximo que está em situação de erro, preocupamos-nos em condená-lo, em virar-lhe as costas.
De modo especial, Jesus, hoje quero lhe pedir o dom do perdão gratuito. Perdoar aqueles que reconhecem seus erros e nos pedem perdão, não é tão difícil. Entretanto, perdoar quem sabe que nos ofendeu, mas se recusa a reconhecer, é um dos maiores desafios que encontro em minha vida. Sei que o perdão traz mais benefícios para quem o concede do que para quem é perdoado. Sei também que não precisamos esperar o arrependimento do outro para perdoar. Mas as limitações humanas são tantas que tornam difícil essa ação.
Creio, Mestre, que o caminho talvez seja trabalhar a minha fé para que ela seja mais forte e, assim, seja, de fato, realidade esse perdão. Perdoar o outro porque ele possui suas limitações, assim como eu as minhas. Perdoar o outro porque, independe de ele mudar de atitude ou não, meu coração vai ficar mais leve e eu conseguirei caminhar pela vida mais leve.
Como será possível isso, Jesus? Quem sabe se me colocar no lugar dele? Se tentar imaginar as razões que o impedem de perceber o erro que ele cometeu e que me ofendeu? Ou imaginar o que o impede de, mesmo tendo reconhecido o erro, pedir desculpas?
Tarefa para a semana: rezar pedindo a Jesus o dom do perdão gratuito e tentar perdoar alguém que não nos tenha pedido o perdão, que não tenha reconhecido seu erro.
Também peço a você, Nossa Maezinha, que, como advogada dos pecadores no Céu, ajude-me a descobrir os caminhos do perdão que fazem a vida ser mais leve, ser mais vida de verdade.
Amém!
Ana Paula Ferreira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte