A vinha que cada um é
13 de março de 2020Jesus é a água viva!
15 de março de 202014/03/20 (sábado da 2ª sem. Da quaresma): Lc 15,1-3.11-32
- Leitura: O que o texto diz?
Tomando os três versículos iniciais, ponha-se na cena com os publicanos e os fariseus que se aproximaram de Jesus para escutá-lo. De repente, você vê a indignação dos fariseus e dos mestres da lei porque Jesus acolhe e come com os pecadores. O Mestre percebe e conta-lhes a parábola do pai misericordioso, que você irá conferir em Lc 15,11-32. À medida que você for lendo, perceba os ambientes, os personagens e suas ações. Acompanhe a cena do diálogo entre o filho mais novo e seu pai até sua saída para uma terra distante. Observe o esbanjamento de seus bens e posteriormente sua ruína. Seu sofrimento faz perceber que sua vida deu uma reviravolta. Perceba seu arrependimento e sua decisão de voltar: o que ele poderia estar sentindo? Quais seriam suas inquietações ao longo do caminho de volta para casa do pai? Ele vai se aproximando de casa quando é visto pelo seu pai. O que tinha passado pela cabeça do pai até aquele momento? Quais as expectativas de um dia poder reencontrar o filho? Observe a cena deste reencontro. O pai vê, sente compaixão e corre ao encontro do filho. Sinta o calor desse acolhimento e a alegria desse retorno. Em seguida, volte-se para a cena do filho mais velho. Ele ouve o barulho e se inquieta com o que está acontecendo. O que ele faz? O que ele reivindica a seu pai? O que ele diz sobre seu irmão? Como seu pai o responde? Qual a mensagem que ele quer passar para seus filhos? Observe o final da parábola e perceba como os fariseus e os publicanos reagiram a ela.
- Meditação: O que o texto me diz?
Retomando o texto, veja como a reação dos ouvintes e como esta parábola mexeu com você. Que partes dela mais te tocaram: a saída do filho mais novo da casa de seu pai? O esbanjamento dos bens e a situação de ruína? Isso te faz lembrar alguma circunstância de sua vida? Quanto ao arrependimento e ao retorno à casa do pai: em algum momento você se sentiu-se longe e com desejo de voltar? O que o reencontro com o pai misericordioso diz a você? Como se sente com essa acolhida amorosa? Quanto ao filho mais velho, o que ele te faz lembrar? E o que as palavras do pai repercute no seu coração?
- Oração: O que o texto me faz dizer?
A parábola do pai misericordioso é uma das mais conhecidas e certamente ela inquieta nosso ser. O que ela, então, faz você dizer a Deus? Quantas vezes você se sentiu distante da casa do pai e quis voltar arrependido? Que oração vem ao seu coração? Um pedido sincero de perdão pelas vezes que você se distanciou dele? Um pedido de ajuda em face de uma situação difícil? Uma prece de gratidão pela acolhida amorosa e por tantos dons recebidos sem muitas vezes ter merecido? Na figura do filho mais velho, o que muitas vezes queremos reivindicar a Deus quando nos achamos mais justos que nosso próximo? Peçamos ao Senhor que essa experiência de seu amor misericordioso possa nos ensinar também a ser misericordioso como Ele.
- Contemplação: O que o texto faz em mim?
As palavras e as ações dessa parábola muito conhecida despertaram o amor misericordioso que reside em nosso ser. Você deixou ser tocado(a) por esse amor e ao mesmo tempo pediu para que fosse instrumento dele. Agora, deixe a Palavra continuar germiná-lo no silêncio do seu coração. Vá sentindo aos poucos a presença silenciosa do Senhor que aquece todo o seu ser com esse amor. Sinta-se acolhido por Ele.
- Ação: O que o texto me faz agir?
O encontro pessoal com o Senhor vai produzindo seus frutos, principalmente o seu amor misericordioso. Uma experiência genuína com Ele nos faz sair de nós mesmos e ir ao encontro do outro. Que pessoas nós precisamos acolher a exemplo do pai misericordioso? Que gestos podem manifestar esse amor? Em que situações precisamos acolher ao invés de julgar os pecadores arrependidos? Deixe Deus continuar inspirando seus passos nessa caminhada de misericórdia!
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ