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“O Cordeiro de Deus”
Leitura: o que diz o texto?
O texto fala sobre decisão no seguimento a Jesus de Nazaré. O relato demonstra homens sensíveis à voz de Deus na boca de João Batista que, sem titubear e mesmo que sem clareza ainda, se predispõem a ver onde mora Aquele que haveria de vir.
Meditação: o que me diz o texto?
Como anda nosso discipulado, nossa caminhada como agentes de pastoral, religiosos ou sacerdotes? Somos seguidores de Cristo verdadeiramente ou nos instalamos numa zona de conforto e preferimos nela ficar e não nos comprometermos com as propostas do Reino de Deus? Até porque, ser cristão autêntico, vivendo o maior dos mandamentos que é o amor e não as intolerâncias; é um martírio diferente dos dos primeiros séculos da Igreja, mas é martírio, como ensina o Papa Bento XVI.
Oração: o que o texto me faz dizer a Deus?
O texto denota decisão, racionalidade, não há pieguismo no seguimento a Jesus de Nazaré. Só o encontro pessoal e profundo com Deus nos fará coerentes nessa decisão de amor a Deus e aos irmãos. Isto só acontecerá por meio da leitura orante da Palavra de Deus, da busca dos Sacramentos, que são frutos desta mesma Palavra e da vida ativa na comunidade eclesial. A partir disto, saberemos dar as respostas a Deus. Fale com Deus sobre isso.
Contemplação: o que Deus faz em mim, através do texto?
Deus quer nos levar a intimidade com Ele e por isso convida os Discípulos a verem a sua morada. Sem pressupostos, Deus mesmo quer que façamos a experiência. No texto de hoje, é João Batista quem aponta o caminho, O Cordeiro. Mas ele aponta apenas. A decisão cabe aos seus seguidores. Hoje, a Igreja quem faz o papel do Batista e grita repetidamente em cada liturgia: “Eis o Cordeiro de Deus”.
Ação
Jesus, João, e hoje, a Igreja; já fizeram sua parte. Cabe agora a nós assumirmos a nossa participação na obra de salvação.
Ir. Juarez de Araújo Passos, NJ – Filósofo, Teólogo, Especialista em Liturgia pelo Reg. Nordeste III da CNBB e Religioso consagrado no Instituto Religioso Nova Jerusalém.