Rezar sempre…
16 de novembro de 2024“Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”
18 de novembro de 202417 de novembro, 33º Domingo do Tempo Comum
Encontre um lugar, uma posição e um tempo para a oração.
Faça silêncio para entrar em oração.
Faça um pedido de graça: “Senhor, ajuda-me a ser sentinela, aquele que vigia e está atento ao momento presente”
Leia o evangelho de Marcos 13,24-32
Leitura: o que o texto diz?
No Evangelho de hoje, o evangelista Marcos nos apresenta um trecho que faz referência “aos últimos tempos” e, com isso, a liturgia quer nos convidar à “vigilância” e à atenção ao tempo presente. Hoje é também o 8º Dia Mundial dos Pobres. O Papa Francisco sublinhou em sua mensagem que a data “tornou-se um compromisso na agenda de cada comunidade eclesial, uma oportunidade pastoral para que os fiéis escutem a oração dos pobres e percebam a sua presença”. Nossa Arquidiocese tem uma programação com várias iniciativas que tentam aliviar a fome e outras necessidades dos pobres e marginalizados.
Meditação: o que o texto me diz?
Nas palavras de Jesus, sempre encontraremos ensinamentos que nos possibilitam acreditar que ele não nos abandonou, e nos anima na esperança de sua volta. Junto aos seus discípulos e preparando-os para quando ele partir, Jesus conta a parábola da figueira e ajuda seus discípulos a crerem na Ressurreição. O evangelista Marcos, quer recordar algumas convicções que deverão ali-mentar a esperança dos(as) seguidores(as) de Jesus. O anúncio esperançador é reforçado pela imagem da figueira que, carregando-se de brotos, anuncia a primavera. Esse é nosso destino: caminhamos para uma Primavera que não conhecerá ocaso. A certeza disso está enraizada na promessa de Jesus: “O céu e a terra passarão, mas minhas palavras não passarão”.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Dê graças pela presença do Senhor em sua vida. Que sejamos capazes de anunciar a Boa-Nova, viver em comunhão na busca dos sinais dos tempos para compreender qual é a vontade do Pai para nós. Peça também pela paz no mundo, pelas vítimas das guerras e da fome.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
Está preparada nossa figueira para dar frutos? – Em quê ou em Quem estamos colocando a nossa capacidade de esperar? Quê esperanças alimentamos em nosso interior?
Ação: como agir a partir deste evangelho?
Vivemos hoje tempos complicados, difíceis…; partilhamos um momento de grande inquietude espiritual, de distúrbios existenciais, de profundos dilemas morais, de trágica opção pela morte e pela violência… Aqui, sempre se revela válido o alerta de Guimarães Rosa: “Viver é muito perigoso”. No entanto, resistimos! A esperança é um princípio vital, expresso na sábia constatação de que “enquanto houver vida, há esperança”. Também resistimos diante da memória das inevitáveis e sofridas experiências cotidianas, que poderiam deixar como consequência o medo, a perda do sentido da existência, o vazio de horizontes, o desânimo… O ser humano é um “animal teimoso”, pleno de esperança, sedento do novo…
Equipe Lectionautas