Fome e sede, caminhos para o Reino, Mt 5, 1-12a
2 de novembro de 2013O banquete como convite de Deus – Lc 14, 15-24
5 de novembro de 2013Naquele tempo, disse também a quem o tinha convidado: ‘Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos.’
Para refletir…
Hoje, Jesus convida a convidar. Convida-me a ser anfitrião. Convida-me a dar um banquete. Que eu tenho a oferecer? Que posso dar em abundância? O convite inicial da oração de hoje é reconhecer os dons que Deus me dá para que eu possa repartir com o próximo. Talvez eu possa partilhar meu conhecimento. Talvez, minhas aptidões. Talvez, simplesmente minha alegria e visão de mundo.
Jesus, porém, não se preocupa somente com o que servirei – o anfitrião não é o único objeto de sua atenção. Ele também se preocupa com quem eu vou convidar. Para o banquete do meu conhecimento, vou convidar quem já tanto sabe? Para o jantar dos meus talentos, convidarei pessoas mais talentosas ainda? Para servir minha alegria e visão de mundo, os mais otimistas e aqueles que já têm muita perspectiva?
Jesus dá-nos a dica: convidar os que não nos podem convidar para o mesmo. A recompensa se recebe “na ressurreição dos justos”. É um convite a que também nós ajamos na ressurreição do mundo. A ressurreição do mundo dá-se quando dou nova vida a quem está morto, quando dou paz a quem está aflito, quando dou alegria a quem não sorri mais. Se o banquete é entre iguais, o mundo fica meio vivo e meio morto… Ressurgido não fica. Quando o banquete é inclusivo, então todos renascem.
João Gustavo Henriques de Morais Fonseca, FaMVD – Belo Horizonte