
Ele vos conduzirá à plena verdade
15 de junho de 2025
“Eu porém vos digo”
16 de junho de 2025
16 de junho, 2ª feira da 11ª Semana do Tempo Comum
Mt 5,38-42 – Não à violência
Oração inicial, invocando a luz do Espírito Santo.
Abrir bem os ouvidos para escutar o que o Senhor irá falar.
Abrir o coração para acolher com gratidão a Palavra do Senhor.
Que a luz da Bíblia ilumine sua vida!
Leitura: O que o texto diz em si?
Ler com atenção e bem devagar Mt 5,38-42.
A Lei do Talião (Ex 21,23) estabelecia que o dano físico ou material sofrido por alguém, dava-lhe o direito de vingança na medida idêntica ao dano sofrido. De certa forma essa lei coibia os atos violentos excessivos, mas não combatia a violência pela raiz.
Jesus propõe que o círculo da violência seja quebrado de uma vez por todas. Ao mal não se responde com o mal em nenhuma circunstância. Com gente malvada não se mede força. Portanto, a melhor atitude é não revidar.
O apóstolo Paulo ensina: “Abençoem os que perseguem vocês. Abençoem, e não amaldiçoem. […] Não retribuam a ninguém o mal com o mal. […] Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem”. (Rm 12,14.17.21)
Ler novamente o texto.
Meditação: O que o texto diz a mim?
A escalada de ódio e violência vai deixando o mundo cada vez mais injusto e desumano. Por outro lado, muitos cristãos fizeram desta palavra de Jesus a lei de sua vida. No lugar da vingança e do ódio, o perdão amoroso; no lugar do preconceito e da discriminação, o diálogo respeitoso. Quem se reconhece filho ou filha do Deus da paz, com boa vontade se engaja no projeto divino de tornar este mundo verdadeira casa onde o Pai habita com a humanidade que Ele criou com tanto amor e carinho.
Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezar como São Francisco de Assis: “Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor. Onde houver ofensa, que eu leve o perdão. Onde houver discórdia, que eu leve a união. Onde houver dúvida, que eu leve a fé.”
Peça ao Senhor a libertação de todo tipo de ressentimentos e mágoas que possam afetar o seu olhar e seu coração ou que transpareçam nas suas palavras e atitudes.
Que o Senhor sustente a nossa esperança de ver um novo céu e uma nova terra, uma humanidade renovada, reconciliada e pacificada no amor!
Contemplação: O que Deus, através do texto, está realizando em mim?
Acolher esta Palavra como dirigida a você. Observe o que vai ficando nos seus olhos e no seu coração como atitudes e compromissos novos.
Como filho(a) do Deus da paz, sou chamado(a) a comparecer cada dia para a tarefa de ajudá-Lo a edificar o Reino do amor e da paz!
Como Maria, saborear em silêncio a Palavra de Deus, e repetir: “Faça-se em mim segundo a vossa Palavra”.
Ação: O que a escuta e a meditação deste texto me sugere vivenciar?
A violência sempre gera mais violência. Por isso, como cristã(o), é minha responsabilidade enfrentar e combater o mal no mundo, porém, não com os mesmos métodos e meios dos violentos e malvados. O mal só pode ser combatido e vencido pelo bem, como ensinou Jesus.