
Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura
26 de abril de 2025
“Como é que alguém pode nascer, se já é velho?
28 de abril de 2025
27 de abril, 2º Domingo da Páscoa – Domingo da Divina Misericórdia.
- Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
- A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
- Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
- Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
- Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e provoque em você uma busca sincera e constante de Deus.
Leia o evangelho de João 20,19-31
Leitura: o que o texto diz?
O tempo da Páscoa é marcado pelas sucessivas aparições de Jesus entre os apóstolos, mostrando que ele havia ressuscitado e continuava vivo entre eles. Os discípulos de portas fechadas, com medo das autoridades dos judeus. Estão com o coração fechado. Quando nós fechamos a “porta do coração”, não percebemos os sinais da ressurreição , não percebemos o Cristo ressuscitado, perto de nós. Aqui, o texto se refere diretamente ao medo. Mesmo estando com as portas e o coração fechados, ele entra, se coloca no meio deles, desejando-lhes a paz. Sem a paz do Senhor, dificilmente seremos testemunhas da ressurreição.
Meditação: o que o texto me diz?
Jesus entra e se põe no meio deles e lhes deseja a paz, mostra-lhes as mãos e o lado. É o primeiro dia da semana. Ao reconhecerem Jesus, seus medos se dissiparam. Jesus sopra sobre eles o Espírito Santo. Pentecostes acontece no mesmo dia da Páscoa. Receber o Espírito Santo significa receber o aval para a missão, a continuidade da missão de Jesus. Deu-lhes a autoridade de perdoar os pecados. Tomé não estava com eles. Tomé não acreditou, assim não testemunharia a ressurreição. Há cristão que se assemelha a Tomé. Ao aparecer novamente entre eles, se dirige a Tomé e pede que ele coloque as mãos nas marcas do prego. Tomé faz sua profissão de fé: Meu Senhor e Meu Deus. Com isso, nós temos um elemento importante para nossa fé e o nosso testemunho. Mesmo que não tenhamos visto, seremos felizes se crermos e testemunharmos a ressurreição de Cristo Jesus.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Peça ao Senhor que sua fé não esmoreça jamais; que você seja firme e perseverante, mesmo diante das dificuldades e desafios da hora presente, vencendo todas barreiras à nossa fé no cotidiano da vida.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
Você pede sempre que o Senhor lhe dê a graça da fé na ressurreição, essência do nosso ser cristão? Você se identifica com Tomé? Você com sua vida cotidiana, testemunha a fé na ressurreição, com suas atitudes de amor e serviços aos irmãos?
Ação: o que o texto me leva a fazer?
“… Estende a tua mão, coloca-a no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê. Tomé respondeu: Meu Senhor e Meu Deus! Assim, peçamos ao Senhor, com toda a igreja: nós cremos, mas aumentai a nossa fé. Veja o que diz o trecho do livro A Mística do Instante, de José Tolentino Mendonça:
“A fé nasce, muitas vezes, não da evidência,
mas da ausência.
Nasce do silêncio que permanece,
do vazio que nos interpela,
do amor que, mesmo não tocado, é real.
A dúvida de Tomé é a nossa dúvida,
e Jesus não o repreende por isso.
Convida-o a tocar.
E é nesse toque, nesse gesto humano e frágil,
que a fé explode:
‘Meu Senhor e meu Deus!’
Bem-aventurados os que não viram e creram.
Mas bem-aventurado também o que precisa ver,
tocar, e mesmo assim é acolhido.”
Equipe do Lectionautas