Cadê o fruto?
27 de junho de 2018Sim, eu quero! (Mt 8,1-4)
29 de junho de 2018Leitura: Mateus 7,21-29
— Não é toda pessoa que me chama de “Senhor, Senhor” que entrará no Reino do Céu, mas somente quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu. Quando aquele dia chegar, muitas pessoas vão me dizer: “Senhor, Senhor, pelo poder do seu nome anunciamos a mensagem de Deus e pelo seu nome expulsamos demônios e fizemos muitos milagres!” Então eu direi claramente a essas pessoas: “Eu nunca conheci vocês! Afastem-se de mim, vocês que só fazem o mal!”
— Quem ouve esses meus ensinamentos e vive de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia sido construída na rocha.
— Quem ouve esses meus ensinamentos e não vive de acordo com eles é como um homem sem juízo que construiu a sua casa na areia. Caiu a chuva, vieram as enchentes, e o vento soprou com força contra aquela casa. Ela caiu e ficou totalmente destruída.
Quando Jesus acabou de falar, as multidões estavam admiradas com a sua maneira de ensinar. Ele não era como os mestres da Lei; pelo contrário, ensinava com a autoridade dele mesmo.
Oração
Em qualquer circunstância de nossa vida temos a oportunidade de buscarmos a voz de Deus na leitura e meditação da Palavra. Essa voz de Deus nos vem pelo ensinamento de Jesus, que nos fala da Palavra como um alicerce pétreo, sobre o qual podemos seguramente firmar morada, pois é verdadeiro lar inabalável.
Mas sendo voz de Deus, Jesus vai muito além de nos falar e nos revelar o caminho. Ele marca seus passos no caminho e consequentemente nos dá uma direção concreta, pelo exemplo de sua experiência humana. Portanto, a Palavra nunca pode terminar nela mesma, mas é dita por Jesus como força motriz, porque precisa ser trabalhada nas nossas ações de cada dia, num esforço de copiar os passos previamente desenhados por Jesus.
A imitação de Jesus nos faz ser reconhecidos por Ele. Nosso maior medo é de que um dia Jesus nos diga: Fulano, não sei quem você é, porque você nunca esteve comigo! Ao contrário, esperamos que no fim de tudo Jesus nos reconheça: Olá, fulano, lembro de você quando me vestiu, me alimentou, me deu morada e me acolheu! Queremos, portanto, praticar avidamente a Palavra anunciada por Jesus, porque ela nos faz pertencentes ao Reino dele.
Rezemos hoje para que o Espírito de Deus nos fortifique na vivência da Palavra. Tenhamos sabedoria e coração aberto para aceitá-la e acolhê-la em todos os momentos da vida, porque assim saberemos melhor o que Jesus quer de cada um de nós. Enfrentemos a vida pedindo que Jesus nos reconheça, e para tanto façamos o esforço de uma vida pautada na caridade e no perdão.
Marcelo H. Camargos – Família Missionária Verbum Dei de BH/MG