Mateus 8, 5-11
2 de dezembro de 2013Mateus 15, 29-37
4 de dezembro de 2013Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: ‘Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.’ Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: ‘Felizes os olhos que veem o que vós vedes! Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir.’
Para refletir…
O evangelho de hoje nos faz perguntar: que coisas são essas, que aos sábios e inteligentes passam despercebidas, mas que dos pequeninos não se escondem? Jesus afirma que o Pai revela ou esconde as coisas…
No evangelho de Lucas, antes de se alegrar, Jesus afirma que a alegria dos seus discípulos, muito mais que relacionada ao poder de vencer os inimigos, deveria ser pelo fato de terem seus nomes inscritos nos céus. O nome é algo que nos identifica, pelo qual nos chamam e através do qual nos relacionamos e pertencemos às famílias. Ter o nome no céu é ter relação com o Pai, com o Pai identificar-se e com a Trindade ser família.
Essas são as coisas que o Pai esconde dos grandes. Os poderosos pensam que a alegria está em poder derrotar tantos quantos a eles se oponham; os ricos pensam que a alegria está em ter casas gigantescas, os mais caros carros, os planos de saúde infalíveis, os melhores alimentos… Embora não possamos ser displicentes com nossas necessidades materiais, pois o mundo requer, de nós, cuidado sempre maior, não podemos nos enganar. Aí não está nossa alegria!
A alegria do cristão deve-se ao fato de ver o que tantos gostariam de ver, ouvir o que tantos gostariam de ouvir. O que antes era a alegria dos discípulos é, hoje, também a nossa: Jesus, o filho de Deus, que nasceu na humanidade, revela-nos que Deus é Alguém. Não é uma fórmula manipulável, mas uma Pessoa com quem podemos – e precisamos – nos relacionar.
Que a oração de hoje seja ocasião de discernimento, para que eu possa responder: onde está minha alegria? No sucesso ou no amor? Na religião ou na espiritualidade? Em mim, no próximo ou em Deus? Quais coisas estão de mim escondidas? Que Deus nos ajude a encontrar aquilo que só os humildes e os amorosos podem achar.
João Gustavo – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte-MG