Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada
16 de setembro de 2013Evangelho (Lc 7,31-35)
18 de setembro de 2013Naquele tempo, 11Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim. Com ele iam seus discípulos e uma grande multidão. 12Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único; e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade a acompanhava. 13Ao vê-la, o Senhor sentiu compaixão para com ela e lhe disse: “Não chores!”
14Aproximou-se, tocou o caixão, e os que o carregavam pararam. Então, Jesus disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te!” 15O que estava morto sentou-se e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16Todos ficaram com muito medo e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós e Deus veio visitar o seu povo”. 17E a notícia do fato espalhou-se pela Judeia inteira e por toda a redondeza.
Jesus naquele tempo se dirigiu a uma cidade chamada Naim e hoje ele se dirige a cada um de nós. Naim, que em hebraico significa a bela, a graciosa, era uma aldeia construída próxima a Hermom, a sudoeste de Nazaré.
Quando Jesus chega à porta da cidade, ele se depara com um cortejo fúnebre. E hoje o que Jesus encontra ao se aproximar da nossa vida?
A palavra PORTA na bíblia tem vários significados e um destes é a oportunidade e o desenvolvimento. Jesus nesta palavra nos mostra que Ele é a porta que nos dá uma vida nova, é o caminho que nos leva a um desenvolvimento espiritual, pessoal e também profissional. E hoje Ele nos dá a oportunidade de experimentar uma vida plena, uma vida com conteúdo na qual o centro é o desejo e o amor de Deus.
Este relato nos fala de duas multidões, uma que seguia a Jesus e a outra que seguia ao funeral. No meio de qual das duas multidões você se encontra?. Cada uma destas duas multidões tinha algo que as impulsionavam a caminhar, uma era o jovem que já estava morto e a outra era Jesus e sua palavra. Descobrimos em qual grupo estamos quando olhamos para nossa vida e vemos o fruto que temos dado. Se caminharmos com a multidão que seguia ao defunto o fruto gerado é a tristeza, o derrotismo, o desânimo, a falta de sentindo, o vazio e a insegurança. Quando estamos no grupo que segue a Jesus o fruto da nossa vida é a alegria, o entusiasmo, a fé, a mansidão, a paz e o amor.
Jesus tocou o caixão e disse: “Jovem, eu te ordeno, levanta-te”. E hoje Ele também deseja tocar em nossa vida, trazer vida a todas estas realidades de morte que trazemos interiormente. De onde temos que nos levantar?.
Peçamos a Maria que nós ensine a escutar a voz de Jesus que nos chama a levantar de nosso comodismo, e que ela nos ensine a responder a este chamado com a mesma disponibilidade que ela soube responder.