Lc 5,12-16
10 de janeiro de 2014Acreditem no Evangelho, na Boa Notícia
13 de janeiro de 2014Naquele tempo, Jesus foi com seus discípulos para a região da Judéia. Permaneceu aí com eles e batizava. Também João estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água. Aí chegavam as pessoas e eram batizadas. João ainda não tinha sido posto no cárcere. Alguns discípulos de João estavam discutindo com um judeu a respeito da purificação. Foram a João e disseram: ‘Rabi, aquele que estava contigo além do Jordão e do qual tu deste testemunho, agora está batizando e todos vão a ele.’ João respondeu: ‘Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu. Vós mesmos sois testemunhas daquilo que eu disse: ‘Eu não sou o Messias, mas fui enviado na frente dele’. É o noivo que recebe a noiva, mas o amigo, que está presente e o escuta, enche-se de alegria ao ouvir a voz do noivo. Esta é a minha alegria, e ela é completa. É necessário que ele cresça e eu diminua.’
Para refletir…
Para rezarmos hoje, peguemos estes dois versículos.
“João respondeu: ‘Ninguém pode receber alguma coisa, se não lhe for dada do céu. (…).’” Em primeiro lugar, ter consciência de tudo que nos favorece. Lembrar-se de todos os dons com os quais Deus me presenteou. Atentar-se para os talentos que Ele espera que eu multiplique em minha vida. Dons que Deus me deu e talentos que devo multiplicar… Para quê? Para que, por minha vez, eu os ofereça às pessoas e ao mundo. Afinal, nada recebo que não me venha d’Ele. Talvez, nada o mundo receba que não saia de minha disponibilidade, de minha solidariedade.
“Esta é a minha alegria, e ela é completa. É necessário que ele cresça e eu diminua.” Às vezes, como João Batista, somos aqueles que devem abrir o caminho para que as pessoas percorram o seu trecho até Deus, uma vez que Deus já lhes vem ao encontro. Como é difícil, porém, entender a necessidade de ser pequeno, para que não conheçam o deus que eu quero apresentar, mas o próprio Pai que deseja se revelar. Entendida essa necessidade, como é difícil com esse fato se alegrar! Alegrar-se por ser pequeno? Contudo, se nos alegramos com a nossa pequenez, que não oculta o tamanho de Deus na vida do outro, então nossa alegria não é apenas grande, mas completa.
A oração de hoje nos ajude a ter mãos abertas, que recebem o que do céu nos vem e dá, com a mesma gratuidade, o que o mundo nos pede. Que ela também seja capaz de nos diminuir, a fim de que Deus não fique escondido e para que nossa alegria seja plena.
João Gustavo – Família Verbum Dei – Belo Horizonte – MG