Ele vos conduzirá a plena verdade (Jo16,12-15)
28 de maio de 2014João 16, 20-23 – O Deus empático
30 de maio de 2014Jo 16, 16-20
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo.’ Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: ‘O que significa o que ele nos está dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai’?’ Diziam, pois: ‘O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer.’ Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: ‘Estais discutindo entre vós porque eu disse: `Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis’? Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria.
Jesus avisa os discípulos sobre a perseguição, mas não os vitima, não quer que se transformem em vítimas das circunstâncias.
Jesus faz uma promessa: vossa tristeza se transformará em alegria. Tristezas da vida que se transformam em alegria, essa alegria que ninguém nos pode tirar, porque é Deus mesmo que dá.
Pensar em situações que seriam para nós motivo de tristeza, de angústia, de sentimentos de derrota, mas que se deixamos que sejam iluminadas por Deus e orientadas por Amor podem ser fonte de alegria, ou podem ao menos conviver com a alegria.
Por que muitas vezes nossa tristeza não se transforma em alegria? Porque o conceito de Amor está confundido. Achamos que amar é sentimento apenas, é contato físico apenas.
Em outra ocasião, Jesus diz que não há maior amor do que dar a vida por seus amigos. E isso nada tem a ver com simpatias ou antipatias. Contabilizar as perdas e ganhos no amor fazem a cruz pesada demais. Amar não inclui pensar quão melhor seria a minha vida se eu não precisasse me esforçar tanto por determinada pessoa. Mas inclui pensar em quão pior seria a vida dessa pessoa, se eu não me esforçasse. E isso dá leveza para a cruz.
Que nessa oração, o Espírito nos conduza a descobrir que amar não é apenas reciprocidade. Inclui muitas vezes gratuidade.
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei – Belo Horizonte – MG