Quem é o meu próximo? – Lucas 10, 25-37
7 de outubro de 2014A generosidade de Deus – Lucas 11, 5- 13
9 de outubro de 2014“Um dia, Jesus estava rezando em certo lugar. Quando terminou, um dos discípulos pediu: “Senhor, ensina- nos a rezar, como também João ensinou os discípulos dele.”
Jesus respondeu: “Quando vocês rezarem, digam: Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino.
Dá-nos a cada dia o pão de amanhã, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos aqueles que nos devem; e não nos deixes cair em tentação.”
Neste texto Jesus nos ensina a orar, respondendo à solicitação dos discípulos. Propõe uma oração breve. Mais breve que a de Mateus (Mt 6,9-15). Esta oração do Pai Nosso traduz a experiência do povo, suas provações no deserto, o maná de cada dia, a vontade de Deus, o seu reinado. Apresenta cinco pedidos ao invés de sete. Indica a atitude que devemos assumir ao orar: não ficar repetindo fórmulas, muito menos de forma longa. E ainda, ter atitude de confiança no Pai que já sabe tudo de que necessitamos. A invocação Pai ilumina o restante:
– que seja respeitado o nome de Deus que é Pai;
– que venha o Reino de Deus isto é, que Deus seja quem orienta e rege a história;
– pede o alimento de cada dia; se é o pão quotidiano refere-se à nossa vida aqui; se é o pão de amanhã, refere-se à vida eterna.
– Perdoa os nossos pecados, pois nós também perdoamos todos os que nos ofendem.
– E não deixes que sejamos tentados.
O perdão não depende apenas de nosso querer. É dom de Deus que ele nos oferece e que devemos acolher.
Thomas Merton diz que, assim como somos, rezamos. E diz mais: “O homem que não reza, é alguém que tentou fugir de si mesmo, porque fugiu de Deus”.
Shirley Oliveira, membro pré-CVX Cardoner.