“O seu amor por nós é forte!” (Salmo117.2)
25 de agosto de 2013Vocês deveriam praticar isso, sem deixar aquilo (Mt 23, 23-26)
27 de agosto de 2013Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês fecham o Reino do Céu para os homens. Nem vocês entram, nem deixam entrar aqueles que desejam. Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês exploram as viúvas, e roubam suas casas e, para disfarçar, fazem longas orações! Por isso, vocês vão receber uma condenação mais severa.
Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês percorrem o mar e a terra para converter alguém, e quando conseguem, o tornam merecedor do inferno duas vezes mais do que vocês. Ai de vocês, guias cegos! Vocês dizem: ‘Se alguém jura pelo Templo, não fica obrigado, mas se alguém jura pelo ouro do Templo, fica obrigado’. Irresponsáveis e cegos! O que vale mais: o ouro ou o Templo que santifica o ouro?
Vocês dizem também: ‘Se alguém jura pelo altar, não fica obrigado, mas se alguém jura pela oferta que está sobre o altar, esse fica obrigado’. Cegos! O que vale mais: a oferta ou o altar que santifica a oferta? De fato, quem jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele. E quem jura pelo Templo, jura por ele e por Deus que habita no Templo. E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado.
Neste trecho do Evangelho de Mateus, Jesus repete 3 vezes sobre a cegueira dos fariseus e doutores da Lei, que se fixam na letra da Lei e multiplicam suas interpretações, mas não se abrem ao espírito do Reinado de Deus. São irresponsáveis, porque não têm habilidade responsorial, não sabem dar uma resposta hábil ao Rosto do outro a quem deveriam bem conduzir e orientar, porque não o veem, não o enxergam, e nem a si mesmos. São guias, mas do tipo que não entram e não abrem as portas; fecham, atrapalham, apontando exatamente para o que não é e levando as pessoas por aí.
O contraste com a primeira leitura (1 Ts 1,2-5; 8b-10) é gritante. Nela, o apóstolo, também guia, é alguém que age com o poder de Deus, deixando o Espírito Santo agir através de si e buscando coerentemente o bem dos outros, aos quais reconhece como “irmãos amados por Deus e escolhidos por Ele”. Abrem as portas para eles, que acolhem a fé e a demonstram na conversão, não na letra, mas na vida.
– Dou-me conta de que sou referência? Para quem?
– Que tipo de referência eu tenho sido? Como têm sido minhas escolhas? Com habilidade responsorial ou como guia cego e irresponsável?
Peçamos ao Pai a graça de discernir e viver a Sua eleição, abrindo caminhos para muitos.