O canto que brota de uma oração (Lc 1,46-56)
22 de dezembro de 2017“Anunciarei a tua fidelidade a todas as gerações”
24 de dezembro de 2017Chegou o tempo de Isabel ter a criança, e ela deu à luz um menino. Os vizinhos e parentes ouviram falar da grande bondade do Senhor para com Isabel, e todos ficaram alegres com ela. Quando o menino estava com oito dias, vieram circuncidá-lo e queriam lhe dar o nome do pai, isto é, Zacarias. Mas a sua mãe disse:
— Não. O nome dele vai ser João.
Então disseram:
— Mas você não tem nenhum parente com esse nome!
Aí fizeram sinais ao pai, perguntando que nome ele queria pôr no menino. Zacarias pediu uma tabuinha de escrever e escreveu: “O nome dele é João.” E todos ficaram muito admirados. Nesse momento Zacarias pôde falar novamente e começou a louvar a Deus. Os vizinhos ficaram com muito medo, e as notícias dessas coisas se espalharam por toda a região montanhosa da Judeia. Todos os que ouviam essas coisas e pensavam nelas perguntavam:
— O que será que esse menino vai ser?
Pois, de fato, o poder do Senhor estava com ele.
Oração:
Querida Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, obrigado por mais esse momento onde podemos estar em comunhão através da oração. Obrigado por me proporcionar este grande presente. Para vive-lo bem, peço ao vosso Espírito que conduza esse momento. Conceda-me a graça de confiar cada vez mais em vós, para poder abandonar-me em tuas mãos.
A palavra hoje nos narra um pouquinho sobre o nascimento de João Batista, dando sequência aos relatos sobre ele que temos visto ao longo desse tempo de advento. O nascimento de João foi pura graça de Deus, para seus pais, contemporâneos e para todos nós que ouvimos suas palavras proféticas, de anúncio e denuncia…
No início do texto a narração nos provoca com as seguintes palavras: “Chegou o tempo de Isabel ter a criança.” Podemos imaginar quão alegre estava Isabel e seu esposo naquele momento… Felizes pela graça! O Deus do impossível realizou a obra que fora tão desejada por eles. Isso acontece também a todo tempo conosco. Deus vem nos presenteando com inúmeras graças, gerando vida abundante em nós. Conseguimos perceber essas graças no nosso dia a dia?
“Os vizinhos e parentes ouviram falar da grande bondade do Senhor para com Isabel e todos se alegraram com ela.” Essa frase também nos ajuda a refletir sobre a grandiosidade da graça de Deus. Ela nos mostra que a graça é contagiante e espalha amor e alegria, frutos do Espirito, em nosso meio. Ela perpassa o nosso ser e contagia as pessoas ao nosso redor. Somos ao mesmo tempo seres passivos, porque que recebemos… e ativos porque somos testemunhas da presença atuante e amorosa de Deus em nossas vidas.
Por fim o texto termina com a pergunta das pessoas que presenciaram ou conheciam tal graça: “O que será que esse menino vai ser?” A graça de Deus acolhida com amor, cultivada com carinho, humildade e gratidão, como fez Isabel, não pode ser pouco… Será sempre muito… grande! Grande como João Batista (O maior entre os homens nascidos de mulher, disse Jesus). Como tenho acolhido as inúmeras graças que recebo da parte de Deus? As recebo com alegria e sou grato?
Querida Trindade, quero agradecer pelas inúmeras graças que me concedes a cada momento. Quero esforçar-me para ser digno delas e ser capaz de ser, como João, testemunha da Luz, da sua Luz… que esperamos ansiosos celebrar nesse natal.
Amém
Willian M. da Fonseca – Família Missionária Verbum Dei de Belo Horizonte