
Hoje chegou a salvação a esta casa…
18 de novembro de 2025
19 de novembro, 4ª feira, Memória dos Santos Roque González, Afonso Rodríguez e João de Castillo
- Escolha um lugar apropriado para a oração e uma posição corporal que mais lhe ajude. Desligue o celular e cuide para não ser interrompido(a).
- A ambientação ajuda a rezar: disponha no espaço uma vela e a Bíblia.
- Pacifique-se através do silêncio interior e exterior. Para isso, ajuda respirar profundamente várias vezes, de maneira pausada. Talvez uma música ambiente bem baixinha ajude a criar um clima de oração. Faça o sinal da Cruz.
- Tome consciência de que você está acolhendo a presença de Deus como amigo; invoque sempre o Espírito Santo para que ele te conduza nos passos da Palavra.
- Permita que o evangelho de hoje ilumine o seu dia e te ajude a viver o que a Palavra te propõe.
Leia do Evangelho de Lucas 19,11-28
Leitura: O que o texto diz?
A parábola do evangelho de hoje, que corresponde à dos talentos, é contada logo após o episódio do encontro de Jesus com Zaqueu. Sua motivação é o pensamento que muitos tinham de que, ao chegar em Jerusalém, Jesus receberia de Deus o poder de rei e iria proclamar o Reino anunciado e prometido por ele. Jesus percebe a impaciência dos discípulos e alerta que, antes de sua volta, é preciso que estes exerçam uma longa atividade, fazendo frutificar os dons recebidos pelo Pai.
Meditação: O que o texto me diz?
Jesus se incomoda com a pressa dos discípulos em ver o Reino de Deus acontecer. O Reino se faz na história e depende da contribuição de todos para seu anúncio e implantação. Daí a necessidade de frutificar aquilo que Deus nos confiou enquanto dom. Para que isso aconteça de forma concreta é necessário fazer como Zaqueu, no evangelho de ontem, acolher Jesus na casa de nosso coração, no “hoje” de nossa história. Diferentemente do rei severo da parábola, que recebe o que não dá e colhe o que não semeia, nosso Deus nos cumula de graças e nos convida a fazermos uso de nossos talentos em prol da humanidade.
Oração – O que o texto me leva a dizer a Deus?
“Senhor, sabemos que é generoso naquilo que nos concede. Como gesto de agradecimento e consciência de nossa participação no Reino, esperamos desenvolver em plenitude os dons recebidos. Por meio do empenho no exercício de nossas potencialidades, possamos fazer um itinerário que vá ao seu encontro, sabedores que o Senhor já veio em nosso encontro.
Que entendamos que a realização humana está exatamente no encontro de duas vontades: na vontade de Deus que se revela e nos propõe um chamado enquanto batizados; e na nossa vontade que se traduz em descobrir e dizer “sim” a este chamado enquanto seres livres. Nos dê coragem, Senhor, para darmos uma resposta positiva à missão confiada a cada um de nós”.
Contemplação: O que o texto faz em mim?
Que dons ou talentos você possui e pode usar para o benefício de todos? O que faz com os seus talentos? O que responderia, hoje, você a Deus se Ele te perguntasse o que fez com o que recebeu?-
Ação: O que o texto me leva a fazer?
“Tive medo do senhor, porque sei que é um homem muito duro; que tira dos outros o que não é seu e colhe o que não plantou”, diz um dos empregados ao patrão. A espera da concretização do Reino em nosso meio deve estar na dinâmica da espera ativa, no vigor da fé. Os dons não são algo de nossa propriedade, mas graça recebida por Deus para o bem de seu Reino, devendo ser trabalhado pelo homem, a fim de que rendam os frutos esperados. Na busca da sabedoria, fortaleza e discernimento devemos assumir nosso papel de batizados em nossa sociedade, empenhando todas nossas forças na frutificação de nossos talentos.


