Quem não recolhe comigo, espalha – Lc 11,15-26
11 de outubro de 2013Nenhum sinal será dado a esta geração. Lc 11,29-32
14 de outubro de 2013Naquele tempo: Houve um casamento em Caná da Galiléia. A mãe de Jesus estava presente. Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. “Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou.” Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”. Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram. O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!” Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele.
Na passagem de hoje Jesus prefigura o casamento dele com a Igreja. Substitui a água da purificação dos judeus pelo vinho da Nova Aliança. Vinho que alegra.
Fico imaginando a aflição de Maria ao dizer: Eles não têm mais vinho. Imagino que Maria não tomasse vinho. Quão atenta às necessidades dos outros Maria estava para perceber que o vinho tinha acabado? Maria sentia que tinha que fazer alguma coisa. Experimento que Deus me chama a ter essa qualidade de cuidado com o o outro. Ser nos ambientes em que estou aquela que reconhece as necessidades.
Mas é verdade que, reconhecendo as necessidades nos meus ambientes, vem muitas vezes a impotência. O que fazer diante da necessidade do outro? Algumas vezes, coisas concretas. Que me implicam a vida, é verdade. Que me fazem sair do comodismo, que interferem no meu fim de semana. Mas o Amor é concreto, traz implicações concretas.
Outras vezes, a única opção será fazer o que Maria fez. Recorrer a Jesus: Eles não têm mais vinho. E depois orientar aos presentes: Fazei o que ele vos disser. Ter fé e alimentar a fé do outro.
E a atitude de Jesus nesse momento me parece apaixonante, porque é muito humana. O primeiro impulso de Jesus é dizer “O que eu tenho a ver com isso?”, “Isso não é problema meu!”. E fico imaginando o diálogo interno que Jesus teve com o Pai nesse momento para chegar a tomar uma atitude, para se envolver com o assunto.
Senhor, dê-nos sempre o dom da oração, para que ela nos impulsione a amar e a servir.
Pollyanna Vieira – Família Missionária Verbum Dei