“Ouvindo isso, um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come pão no Reino de Deus!”

Jesus respondeu: “Um homem deu grande banquete, e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Venham, pois tudo está pronto’.

Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-lhe que aceite minhas desculpas’. Outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-lhe que aceite minhas desculpas’. Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’.

O empregado voltou, e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado, e disse ao empregado, “Saia depressa pelas praças e ruas da cidade. Traga para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos’.

O empregado disse: ‘Senhor, o que mandaste fazer, foi feito, e ainda há lugar’.

O patrão disse ao empregado: ‘Saia pelas estradas e caminhos, e faça as pessoas virem aqui, para que a casa fique cheia. Pois eu digo a vocês: nenhum daqueles que foram convidados vai provar do meu banquete’.””

“Feliz aquele que come pão no Reino de Deus!”. De fato, feliz de quem participa do banquete do Reino. “Felizes os convidados para a Ceia do Senhor”. Cada Eucaristia, cada momento de oração é esta graça oferecida.

Mas o que nos faz não participar?

Os convidados colocaram desculpas porque tinham outras prioridades, algo na frente em sua escala de valores que definia sua escolha:

– Os afazeres;

– as posses;

– os afetos.

O que tenho passado na frente da experiência do Reino?

O dono da festa sente muito a recusa daqueles para quem tudo foi preparado. Manda chamar, então, os “imperfeitos”, aqueles que reconheceriam a GRAÇA que é este convite. Quantos que ainda não tomaram conhecimento deste convite o receberiam com muito maior alegria e gratidão do que temos feito, do que nossas comunidades têm feito!

“Faça as pessoas virem aqui”. Diante de tantos apelos que nos puxam para várias direções, precisamos da força do dono da festa para nos fazer ir, nos atrair e fazer entrar e participar. A força de Deus é o Espírito. Peçamos a Ele que nos impulsione para acolher o Reino como o primeiro em nossas vidas. Pois que triste, sendo convidado, ficar sem provar deste banquete de amor e viver como mendigos que esmolam atenção, sustento e valor!

Por isso, peçamos:

“Vem, Espírito Santo,

envia do céu um raio da Tua luz.

Vem, Pai dos pobres!

Vem, Doador das graças!

Vem, Luz dos corações!

É luz santíssima,

enche o mais íntimo dos corações dos teus fiéis.

Sem tua ajuda, nada há no homem,

nada que seja inocente.

Lava o que está manchado,

rega o que é árido,

cura o que está enfermo.

Dobra o que é rígido,

aquece o que está frio,

dirige o que está extraviado.”

Tania Pulier, comunicadora social – Família Missionária Verbum Dei e pré-CVX Cardoner