O porquê das parábolas
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Mt 13,36-43: Explicação da parábola do joio
Leitura: o que o texto diz?
Nesta parábola, mundo é uma grande plantação com sementes boas e más, simbolizando os filhos de Deus e aqueles que rejeitam a sua Palavra. A colheita acontecerá algum dia, depois que a plantação tiver crescido, e então será o momento de separar os bons dos maus. Aí a justiça será feita, pois toda maldade será punida, tal qual o joio que é queimado no fogo
Meditação: o que o texto me diz?
É comum não termos paciência, pois acreditamos que o nosso julgamento sempre está correto. Entretanto, somos falhos e não conseguimos julgar com retidão. Dessa forma, podemos entender que a principal mensagem desta parábola é que o julgamento pertence a Deus, e ele deixará o joio crescer com o trigo, esperando pacientemente o momento da colheita e da justa recompensa para cada um.
Oração: o que o texto me faz dizer?
Como ser paciente diante das injustiças deste mundo? O que o Senhor Jesus nos ensina diante do joio que cresce à nossa vista? Que nessa oração, possamos apresentar esses questionamentos ao nosso Pai, entregando a Ele as nossas preocupações, as situações conflitantes do nosso cotidiano, e rogando que o seu amor nos visite e nos ensine ainda mais a sermos cheios de confiança.
Contemplação: o que o texto faz em mim?
Jesus é o semeador, nós somos as sementes que ele leva junto a si. Que nesta oração possamos devagar e silenciosamente sentir o sopro da vida nos fazendo crescer, como o trigo que frutifica e alimenta os irmãos Caminhar junto a Jesus não é fácil e devemos estar atentos, vigilantes, e dispostos, através da oração, para que o seu Reino seja anunciado no mundo.
Ação: o que o texto me leva a fazer?
Toda a nossa vida está nas mãos de Deus, mas ele mesmo nos confia seus dons para que possamos frutificar. Essa dinâmica mostra que na vida, devemos ter tanto uma postura de confiança filial, de que a justiça de Deus sem dúvida será aplicada, mas que também nós devemos contribuir com nossas obras para que o mundo seja melhor. Se somos os filhos da Luz, devemos contribuir para que as trevas do pecado e da injustiça não prevaleçam.
João Victor Batista – Membro leigo do Instituto Religioso Nova Jerusalém. Graduando em Economia pela Universidade Federal do Ceará.