Eu sou a ressurreição e a vida (Jo 11, 19-27 )
29 de julho de 2013O Reino dos Céus é como um tesouro escondido (Mt 13,44-46)
31 de julho de 2013Se voltarmos um pouquinho antes na passagem, vamos perceber que Jesus contou à multidão que o escutava a parábola do joio e do trigo. Entretanto, o trecho proposto pela liturgia de hoje nos mostra que os discípulos não se contentam com a parábola, eles vão além. Vão atrás de Jesus e querem saber mais, querem explicações.
Eu me enchia de alegria ao perceber que Jesus deus todas as explicações. Esmiuçou a parábola. A alegria vinha por poder perceber que é exatamente isso o que Jesus faz conosco na oração. Muitas coisas nos acontecem, muito nos ensinado na Igreja, em casa, na Universidade. Mas qual é a atitude do discípulo? Pedir explicações. Pedir mais detalhes. Para que a fé não fique apenas nos formalismos, mas que ganhe sentido profundo dentro da nossa realidade.
A oração de hoje me levou a pedir explicações a Jesus sobre muitas coisas que não entendia bem. Mal entendidos na minha história, mal entendidos na minha fé. Por que eu tenho determinadas atitudes? Por que eu reajo dessa forma diante dos problemas, ou diante das alegrias? Por que eu tenho determinada prática religiosa? Por que acredito nisso? Por que não acredito naquilo?
As respostas não vieram todas de uma vez, mas me abriram a perspectiva do questionamento. Que a nossa oração seja a oração do verdadeiro discípulo que, atentamente abre os ouvidos para o que Jesus tem a dizer por meio da Palavra e por meio das circunstâncias.
Pollyanna Vieira, Estatística – Família Missionária Verbum Dei – FamVD